Tem coisas que só acontecem com… o Jobson. Suspenso do futebol pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) até 2019, o atacante com passagem por Brasiliense, Botafogo e Bahia está envolvido em uma polêmica em Conceição do Araguaia (PA), sua terra natal. Segundo o jornal Diário do Pará, o atacante “assinou contrato” com dois times diferentes — e arquirivais na Liga Esportiva de Conceição do Araguaia (LECA) e está temporariamente impedido de participar da competição. O caso inclusive vai ser discutido em um arbitral marcado para esta semana na cidade localizada a 979km da capital, Belém.
Enquanto espera a resposta de um recurso do CAS para voltar ao futebol profissional, Jobson pretende manter a forma no tradicional campeonato de várzea do Pará. Na “pré-temporada”, o atacante se inscreveu no Combatentes. Ao mesmo tempo, fez um acordo com o Leãozinho. Obviamente, a liga não aceita o duplo contrato de Jobson. O presidente da LECA, Everaldo Lisboa, bate o pé e diz que não vai mudar o estatuto da competição para privilegiar Jobson. Por sua vez, o jogador jura que se confundiu na hora do registro e não sabia que havia feito duas matrículas.
Aos 28 anos, Jobson defendeu dois clubes no Distrito Federal: o Brasiliense, de 2007 a 2009, e o Santa Maria, onde jogou por empréstimo em 2008. Com a camisa do Jacaré, conquistou um bicampeonato candango em 2007 e 2008. Pelo Botafogo, faturou o Campeonato Carioca em 2010. Em 24 de abril de 2015, a três dias do início das finais do Estadual, Jobson foi suspenso pelo CAS por ter se recusado a ser submetido a um exame antidoping quando defendia o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, um ano antes, em 25 de março de 2014. A pena foi internacionalizada pela Fifa e o jogador só pode voltar a campo em 2019. Os advogados do jogador ainda tentam liberá-lo para voltar ao gramado neste ano.