Acabo de assistir ao massacre do Paris Saint-Germain sobre o Troyes pela 30ª rodada do Campeonato Francês: 9 x 0. O adversário é fraco, ok, mas os músicos do maestro Laurent Blanc deram um concerto. Um espetáculo comandado pelo spalla, Zlatan Ibrahimovic. O sueco fez quatro gols, garantiu o título da Ligue 1 com oito rodadas de antecedência e confirmou a fama de conquistados de campeonatos nacionais. São 13 nos últimos 15 anos.
Em 2002 e 2004, Ibra comemorou dois títulos da Eredivise, o Campeonato Holandês, com a camisa do Ajax. Nas edições de 2005 e 2006, estava no elenco da Juventus campeã da Serie A, o Campeonato Italiano. Vale lembrar, porém, que as duas conquistas da Velha Senhora foram cassados devido a um escândalo de manipulação de resultados. O sueco também colecionou um tricampeonato vestindo o manto da Internazionale.
Em 2010, Ibra acertou com o Barcelona. A passagem foi rápida, mas ele não saiu de lá sem um título. Faturou o Campeonato Espanhol em 2010 e voltou para a Itália. Brindou o Milan com o scudetto de 2011. No PSG, acaba de se tornar tetracampeão francês — 2013, 2014, 2015 e 2016. Aos 34 anos, Ibra foi campeão nacional em praticamente todos os clubes por onde passou — menos do Malmoe, da Suécia, no período de 1999 a 2001. Cansado de ganhar títulos nacionais, Ibra pode se concentrar agora em conquistar uma taça inédita para ele e PSG: a Champions League. O time francês já está nas quartas de final.
Na campanha do título do PSG, Ibra coleciona 27 gols e 11 assistências em 24 partidas. De quebra, ultrapassou a barreira dos 100 gols em sua história na Ligue 1 — são 102 bolas na rede. É o maior artilheiro da história do clube com 141 gols. Adoramos falar de Lionel Messi e de Cristiano Ronaldo. Mas, cá entre nós, Ibrahimovic também é um fenômeno.