O primeiro duelo brasileiro das quartas de final da Copa Libertadores da América entre Grêmio e Palmeiras nesta terça-feira, em Porto Alegre, tem protagonistas que refugaram quando tiveram a oportunidade de assumir a camisa 9 da Seleção. André, Luiz Adriano e Diego Tardelli foram apostas dos treinadores nesta década. Nenhum deles se firmou com a amarelinha.
André pegou carona no sucesso da parceria com Neymar, Ganso e Robinho sob o comando de Dorival Júnior na conquista da Copa do Brasil 2010. Fez parte da primeira convocação de Mano Menezes depois do fracasso canarinho no Mundial da África do Sul. Entrou em campo nos amistosos contra Estados Unidos, Ucrânia e Argentina em 2010; enfrentou a França em 2011; mas caiu no esquecimento. Não é chamado há oito anos.
O retrospecto de André é pobre na Libertadores. O atacante tem três gols em 17 partidas. Dois pelo Grêmio nas oitavas de final desta edição contra o Libertad, em Assunção, e um na passagem pelo Corinthians em 2016. Não balançou a rede pelo Atlético-MG na Libertadores de 2015 nem na temporada passada do torneio continental com o uniforme do tricolor gaúcho.
- Diego Tardelli: 3 gols em 14 jogos (nove vestindo a camisa 9 na segunda era Dunga)
- Luiz Adriano: 0 gol em 4 jogos (em todos com a camisa 9 na segunda era Dunga)
- André: 0 gol em 4 jogos (entrando como substituto na era Mano Menezes)
Concorrente de André no Grêmio, Diego Tardelli foi aposta de Dunga depois da Copa 2014. O capitão do tetra retornou ao cargo delegando a camisa 9 ao atacante. Tardelli coleciona 14 jogos pela Seleção e fez três gols. Foi até o titular verde-amarelo nas quatro partidas do Brasil na Copa América 2015, no Chile, e não balançou a rede. Esquecido há quatro anos pela Seleção, tem um gol em seis partidas pelo Grêmio nesta edição da Libertadores.
Reforço do Palmeiras para as quartas de final, Luiz Adriano também foi aposta de Dunga depois da Copa 2014. A camisa 9 era dele nos amistosos contra Turquia e Áustria em 2014; e diante da França e do Chile em 2015. Camisa 9 que faz gol pela Seleção cai no esquecimento. Luiz Adriano também não é convocado há quatro temporadas.
O Grêmio conta ainda com Luan. O campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016 esteve cotado algumas vezes para ser o falso 9 na Seleção. Eleito Rei da América em 2017 ao levar o Grêmio ao tri da Libertadores, o atacante não aproveitou as duas chances dadas por Tite. Participou da vitória por 1 x 0 sobre a Colômbia nas homenagens às vítimas do acidente da Chapecoense e no triunfo por 2 x 0 sobre o Equador, na Arena Grêmio, pelas Eliminatórias para a Copa 2018. Tite não o levou à Rússia. Nesta Libertadores, Luan não marcou em cinco exibições pelo Grêmio.
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