Sem casa devido às enchentes no Rio Grande do Sul que atingiram a Arena, em Porto Alegre, o Grêmio negocia para mandar pelo menos duas partidas no Distrito Federal em junho. A informação foi publicada primeiro pela coluna do colega Eduardo Gabardo na Zero Hora na manhã desta quinta-feira e confirmada pelo blog.
O Grêmio pediu ao Botafogo a inversão do mando de campo da partida do próximo dia 16 pelo Campeonato Brasileiro, mas ainda não obteve resposta definitiva da diretoria alvinegra. Há um show previsto para o estádio Nilton Santos. Uma alternativa seria São Januário, porém as conversas também não prosperaram.
Diante do impasse, o tricolor gaúcho colocou em ação um Plano B com o aval do técnico Renato Gaúcho e avança nas conversas: a ideia é usar Brasília como base de treinamentos e para dois mandos de jogo durante uma semana.
A capital do país seria casa do Grêmio contra o Botafogo, em 16 de junho, no Mané Garrincha. Na sequência, a delegação iria ao Ceará enfrentar o Fortaleza, na Arena Castelão, e retornaria a Brasília para receber o Internacional no Gre-Nal 442, em 23 de junho. A negociação complexa para a realização do clássico no Maracanã travou.
O Grêmio estuda mandar o Gre-Nal 441 em Brasília por uma questão de logística. O time receberia o Inter em 23 de junho e viajaria tranquilamente de ônibus em rodovia duplicada até Goiânia para o duelo com o Atlético-GO pelo Campeonato Brasileiro. Uma viagem curta de no máximo três horas.
O Mané Garrincha tem um show do Natiruts previsto para 8 de junho. A Arena BSB teria uma semana para deixar o gramado minimamente capaz de receber a partida contra o Botafogo pelo Campeonato Brasileiro e mais uma até o Gre-Nal 441 caso o clássico seja confirmado.
A trupe de Renato Gaúcho jogou em Brasília no ano passado contra o Campinense pela Copa do Brasil e avançou no mata-mata nacional. Foi a última exibição em solo candango.
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