Você gostou do golaço de Özil na vitória do Arsenal sobre o Ludogorets na última terça-feira pela Liga dos Campeões da Europa? Eu também. Adorei o chapéu no goleiro e o drible em dois marcadores antes de estufar a rede. Mas lamento informar aos fãs do alemão e de sua obra-prima que ele não vai concorrer ao Prêmio Puskás em 2016. Pelo menos é o que deixa claro o regulamento enviado pela Fifa após solicitação do blog.
O texto diz que os 10 candidatos selecionados para a votação popular precisam ter balançado a rede no período de 30 de setembro de 2015 a 30 de setembro de 2016. Logo, Özil larga como favorito ao prêmio de 2017. Segundo o regulamento, o primeiro turno da votação vai até 2 de dezembro, quando serão apontados os três finalistas. O vencedor sai em 9 de janeiro, durante a festa de gala da Fifa. O brasileiro Wendell Lira é o atual detentor da estatueta.
A ausência de Özil com base no regulamento do Prêmio Puskás fortalece, por exemplo, o favoritismo do brasileiro Neymar. O craque protagonizou uma pintura em 8 de novembro de 2015 na partida do Barcelona contra o Villarreal. Outra pedra na chuteira de Neymar poderia ser o ganês Kevin-Prince Boateng, autor de um golaço também contra o Villarreal no última dia 23 de outubro, contra o Las Palmas. Mas também está fora do prazo estabelecido no documento.