O gol do centroavante norueguês Erling Haaland na vitória do Manchester City por 2 x 1 contra o Brentford neste sábado, no Etihad Stadium, pela quarta rodada do Campeonato Inglês adverte: o técnico Dorival Júnior não pode prescindir do goleiro Ederson entre os titulares da Seleção Brasileira. Alisson é um senhor goleiro, porém o número 1 do mundo Ederson oferece uma virtude moderna a qualquer sistema de jogo.
Eleito o melhor da posição no Fifa The Best do ano passado, Ederson sabe lidar muito bom com a bola nos pés. Faz ligação direta como poucos sem dar chutão. Aciona o ataque com uma precisão milimétrica. Assim começa o gol da vitória. Ederson protagoniza um lançamento magistral da área do City ao campo de ataque e deixa Haaland em condição de dominar a bola, partir com ela em velocidade e finalizar com perfeição.
Nem sempre dá para vencer com a plasticidade das ideias de Pep Guardiola. Ciente disso, Pep Guardiola usa Ederson como desafogo. A posse de bola é insuficiente e a saída com o goleiro vira solução. O Manchester City usa e abusa do goleiro como alternativa na conexão com Haaland. Bom pelo alto e veloz nas arrancadas, Haaland tem sincronia com Ederson.
O goleiro acumula quatro assistências desde a chegada ao Manchester City na temporada de 2018/2019. A ferramenta fez falta na derrota do Brasil diante do Paraguai nas Eliminatórias. O meio de campo tinha dificuldade para articular jogadas no toque de bola. Faltou repertório quando o centroavante raiz João Pedro entrou em campo. Alisson era o goleiro titular. Ederson poderia dar essa opção de bola longa a Dorival Júnior.
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