Sim, Gabriel Jesus jamais fez gol em um jogo de Copa do Mundo como titular em 2018 e reserva na edição de 2022. Não se engane. Se fizer um bom primeiro semestre em 2026, o camisa 9 do Arsenal constará na lista da Seleção Brasileira.
Carlo Ancelotti não comandou Gabriel Jesus na Europa, mas gosta dele. O gol desta segunda na vitória do Arsenal por 4 x 1 pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Inglês é muito emblemático. Uma espécie de adeus ao que ficou para trás em um ano difícil para o craque.
Gabriel Jesus ficou 11 meses parado. Sofreu uma lesão em 12 de janeiro de 2025 em um duelo com o Manchester United pela Copa da Liga Inglesa em uma disputa de bola com o português Bruno Fernandes. Caiu de mau jeito. Diagnóstico: rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.
A revelação do Palmeiras, com passagem pelo Manchester City antes do Arsenal, tem 28 anos. Tem experiência em torneios de ponta sob o comando de técnicos acima da média como Pep Guardiola e Mikel Arteta. Não é um centroavante de área como Pedro, por exemplo, mas entrega o que Ancelotti tem demandado: movimentação e futebol coletivo.
A opção de Matheus Cunha ao lado de Vinicius Junior, Rodrygo e Estêvão ou Raphinha mostra o que Carlo Ancelotti deseja:um camisa 9 com capacidade para desempenhar o papel de 10, de assumir o papel de ponta de lança. Matheus Cunha faz isso no Manchester United e na Seleção. João Pedro também com a camisa do Chelsea.
Considero Gabriel Jesus na mesma prateleira dos zagueiros Marquinhos e Danilo, do lateral-esquerdo Alex Sandro e do volante Casemiro. Se ele estiver bem até março, será chamado para os amistosos contra a França e a Croácia. Pode entrar no grupo de vez e se candidatar a uma vaga entre os 26 convocados. O primeiro passo foi dado ao marcar o quarto gol do Arsenal contra o Aston Villa. Para Ancelotti, tem Peso 2.
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