Autor dos gols do São Paulo, Luciano comemora a classificação. Foto: Rubens Chiri/São Paulo
Vinte anos depois de ter sido disputado pela última vez, o Torneio Rio-São Paulo está de volta em formato pocket nas semifinais da Copa do Brasil. Com a confirmação da classificação tricolor no empate por 2 x 2 com o América-MG, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, e a vitória por 3 x 2 no placar agregado, os duelos da próxima fase do mata-mata nacional estão definidos. De um lado, Flamengo x São Paulo. Do outro, o duelo entre Corinthians e Fluminense. A CBF sorteará a ordem dos mandos nesta sexta, às 11h.
Último classificado a se classificar para as semifinais, o São Paulo é o primeiro interessado no título. O clube do Morumbi jamais conquistou o título. Esteve perto disso na decisão de 2000 contra o Cruzeiro. Rogério Ceni era o goleiro que sofreu os gols da virada do Cruzeiro, no Mineirão. Deixou escapar o único título pendente na sala de troféus. Os outros três concorrentes ergueram a taça pelo menos uma vez na vida.
Rogério Ceni faz um trabalho incrível. Apenas dois clubes da Série A continuam vivos em três competições. O pobre São Paulo e o rico Flamengo. Apenas um deles seguirá na Copa do Brasil. O tricolor praticamente não tem chance de título no Brasileirão, mas é semifinalista da Sul-Americana contra o Atlético-GO. O rival rubro-negro é vice-líder na Série A, a nove pontos do Palmeiras, e figura entre os quatro na Libertadores e no mata-mata nacional. Corinthians e Fluminense se concentram na Copa do Brasil e Série A.
O São Paulo não foi brilhante contra o América-MG. Aliás, não se deve esperar isso de um elenco bom, mas limitado para peitar o Flamengo. É preciso apostar em noites iluminadas como a do centroavante Luciano. É impressionante o desempenho do autor dos dois gols. Não marcava há quatro partidas consecutivas e ressurgiu quando o time mais precisava. São 16 gols em 40 jogos na temporada. Poder de decisão a serviço de Rogério Ceni.
O técnico tricolor tem a lamentar a expulsão do zagueiro Miranda. A experiência dele fará muita falta na linha de três ao lado de Diego Costa e Léo para bater de frente com Pedro e Gabigol no primeiro round das semifinais. Criticado pela exigente torcida, o ala-direito Igor Vinícius tem sido uma espécie de “Rodinei” do São Paulo. Vive sob a desconfiança dos torcedores, mas silencia os críticos com atuações minimamente convincentes.
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