Portugal e Bélgica mostraram o que acontece quando dois jogadores fora de série estão dispostos a assumir o protagonismo em um jogo da Eurocopa: estrago completo. Cristiano Ronaldo e De Bruyne frustraram os planos da Turquia e da Romênia.
Campeões em 2016, os lusitanos jogaram travados na estreia contra a República Tcheca. Suaram bicas para virar a partida por 2 x 1. A segunda exibição foi suave. A seleção liderada pelo espanhol Roberto Martínez deslizou no Signal Iduna Park contra a forte Turquia.
O camisa 10 Bernardo Silva fez o que se espera do astro do Manchester City. Agiu como facilitador ao abrir o placar e desestruturou a Turquia. Sete minutos depois, Samet Akaydin balançou a rede contra e encaminhou a segunda vitória de Portugal.
Faltava o astro entrar em cena. Inconformado com a barração e a reserva na Copa do Mundo do Catar, Cristiano Ronaldo mostrou-se solidário no lance do terceiro gol. Em condições normais de temperatura pressão, o atacante finalizaria no contra-ataque. Em vez disso, o jogador eleito cinco vezes melhor do mundo serviu Bruno Fernandes.
Derrotada na estreia pela República Tcheca, a Bélgica viu dois de seus astros próximos da melhor versão. O centroavante Lukaku deu passe para Tielemans abrir o placar contra a Romênia no Estádio Rhein Energie, em Colônia. Assim como Cristiano Ronaldo, o meia Kevin De Bruyne entrou em cena na etapa final para consolidar o triunfo.
Um detalhe chama a atenção na construção da vitória da Bélgica. O técnico italiano iniciou a partida oficialmente no 4-2-3-1, mas o posicionamento médio da seleção em campo é um 3-4-4 sufocante. Faes, Vertonghen e Theate formavam a linha defensiva. Castagne bem avançado, Tielemans e Onana alinhavam no meio de campo. A comissão de frente alucinante ostentava Lukebakio, De Bruyne, Doku e Lukaku.
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