A iminente venda de Wesley do Flamengo para a Roma pode dar ao jovem jogador de 23 anos a oportunidade de evoluir em uma das melhores escolas de laterais do mundo para brasileiros e desafiá-lo a manter uma tradição no futebol italiano.
Cafu, o capitão do penta na Copa do Mundo de 2002, passou pela Roma. Ficou marcado na história do clube pela conquista do Campeonato Italiano na temporada de 2000/2001.
Mancini destacou-se na Roma por cinco temporadas. Revelado pelo Atlético-MG, ganhou duas edições da Copa Itália pelo clube, uma Supercopa da Itália e virou mil e uma utilidades no elenco. Foi lateral, volante, meia e até atacante na passagem de cinco temporadas.
A Roma também foi uma das escolas de Cicinho. Depois de uma temporada no Real Madrid, o lateral-direito se firmou na Roma de 2007 a 2012. Ganhou uma Copa Itália na temporada de 2007/2008 e uma Supercopa da Itália na mesma época.
Rodrigo Taddei virou multiuso. Evoluiu como lateral-direito, atuou como meia, assumiu o papel de atacante postiço e acumulou três títulos com a camisa do time da capital.
A tradição de laterais brasileiros na Roma inclui nomes como Maicon, o versátil Leandro Castán nas funções de zagueiro e de lateral, Michel Bastos na ala e no meio. A escola está de braços abertos para receber Wesley.
A concorrência não será fácil com Çelik, Abdulhamid, Sangaré e Rensh. Cabe ao menino do Ninho se abrir a novas possibilidades. A capacidade de reinvenção faz toda a diferença no mercado europeu e Wesley precisa estar pronto para romper com essas barreiras.
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