Vai começar a Major League Soccer — o campeonato de futebol mais democrático do mundo. Fundada em 1996, a MLS teve 22 edições e 12 campeões diferentes. Na prática, dos 23 clubes que disputarão o torneio na temporada de 2018, mais da metade conquistou o título pelo menos uma vez. Para variar, o campeão de 2017 foi duplamente inédito: o Toronto FC, do Canadá, tornou-se o primeiro time de fora dos Estados Unidos a faturar o troféu.
De 1996 a 2017, 12 times deram a volta olímpica. O recordista pentacampeão Los Angeles Galaxy e mais: DC United, Kansas City, Seatle Sounders, Chicago Fire, Toronto FC, Columbus Crew, San Jose Earthquakes, Houston Dynamo, Real Salt Lake, Colorado Rapids e o Portland Timbers. Portanto, a chance de um marinheiro de primeira viagem é sempre grande.
Para se ter uma ideia, neste mesmo período, a Série A do Campeonato Brasileiro teve 10 campeões distintos — Grêmio, Vasco, Corinthians, Atlético-PR, Santos, Cruzeiro, São Paulo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. O Francês também: Auxerre, Monaco, Lens, Bordeaux, Nantes, Lyon, Olympique de Marselha, Lille, Montpellier e Paris Saint-Germain.
Na era MLS, os campeonatos inglês, espanhol, italiano e holandês tiveram apenas cinco campeões distintos. O Alemão viu seis campeões e o português apenas quatro.
Casa do atual campeão da MLS, Toronto vive um momento mágico. Além de defender o título no futebol, a cidade brilha no basquete. O Toronto Raptors tem a melhor campanha da Conferência Leste da NBA, a liga norte-americana de basquete. A trupe de DeMar DeRozan e do brasileiro Lucas Nogueira, o Bebê, disputa rodada a rodada com o Boston Celtics para terminar em primeiro lugar. Com a bola nos pés, o time do lateral Auro, ex-São Paulo, é um dos candidatos ao título da Concacaf Champions League, torneio continental equivalente à Copa Libertadores da América.