O anúncio oficial da contratação de Douglas Costa pelo Grêmio remonta a parceira entre o atacante e o lateral Rafinha. Ambos têm tudo para formar um dos melhores lados direitos do futebol brasileiro na Copa do Brasil, Brasileirão e na Copa Sul-Americana. Trabalharam juntos no Bayern de Munique nas vitoriosas temporadas 2015/2016 e 2016/2017.
Quando tinham chance, formavam uma bela dupla pela direita. A concorrência era pesadíssima. Lahm e Robben dominavam aquela fatia do campo. Juntos, Rafinha e Douglas Costa ganharam tudo por lá. Espírito vencedor não falta aos badalados reforços tricolores.
Rafinha tabelou muito com Douglas Costa. Lembro-me de pelo menos duas partidas em que o lateral deu assistência para o novo astro da companhia: 5 x 0 sobre o Hamburgo, em 2015 (assista ao vídeo da parceria); e outra diante do Arsenal, em 2017, pela Champions League.
O retorno de Douglas Costa ao Grêmio é a história de uma incrível reviravolta na carreira. Há 12 anos, ele era um dos guris daquele time reserva do Grêmio enviado ao Maracanã para enfrentar o Flamengo na última rodada do Brasileirão de 2009: Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Thiego, Léo e Fábio Santos; Túlio, Adílson (Mithyuê), Maylson e Lúcio; Douglas Costa e Roberson (Bergson). Jogaram sob o comando de Marcelo Rospide.
Douglas Costa tinha 19 anos. Um mês depois, seria vendido por 8 milhões de euros ao Shakhtar Donetsk. As transações para o time ucraniano e na sequência para Bayern de Munique e Juventus movimentaram 84,25 milhões de euros (R$ 551 milhões). Havia sido campeão do Sul-Americano Sub-20 e vice do Mundial Sub-20 com a geração que tinha Rafael Tolói, Alex Teixeira, Alan Kardec, Giuliano, Ganso e Souza.
O guri retorna ao Grêmio como um homem coleciador de 20 títulos na carreira: 11 no Shakhtar Donetsk, cinco no Bayern de Munique e quatro com a camisa da Juventus.
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