52527385423_86107412a7_c Casemiro foi eliminado do Mundial Sub-17 de 2009 pela Suíça na fase de grupos. Foto: Lucas Figueiredo/CBF Casemiro foi eliminado do Mundial Sub-17 de 2009 pela Suíça na fase de grupos. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Do Mundial Sub-17 de 2009 à Copa do Qatar-2022: como as gerações do Brasil e da Suíça viraram rivais

Publicado em Esporte

A segunda partida do Brasil na Copa do Mundo é uma espécie de acerto de contas entre duas gerações contemporâneas. Em 2009, a Suíça eliminou o Brasil na fase de grupos do Mundial Sub-17 da Fifa, na Nigéria. O time comandado à época por Lucho Nizzo tem três jogadores entre os 26 de Tite no Catar. O adversário europeu também. 

 

O goleiro Alisson, o volante Casemiro e o lesionado Neymar faziam parte do elenco levado à Nigéria para disputar o título. O Brasil figurava no Grupo B contra Japão, México e Suíça. Venceu os nipônicos, perdeu para os astecas e chegou ao duelo decisivo contra a Suíça em apuros. A geração verde-amarela perdeu por 1 x 0 e deu adeus precocemente ao torneio. 

 

Enquanto o Brasil retornava para casa, a Suíça arrancava rumo ao título inédito da competição. Três campeões há 13 anos podem entrar em campo nesta segunda-feira contra o Brasil: o lateral Ricardo Rodríguez, o meia Xhaka e o atacante Seferovic.

 

As duas gerações se encontraram duas vezes depois daquele Mundial Sub-17. A primeira em um amistoso disputado em 2013, em Basel, na Suíça. os donos da casa derrotaram o Brasil de Luiz Felipe Scolari por 1 x 0 graças a um gol contra de Daniel Alves. 

 

Em 2018,o duelo foi na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia, em Rostov. Philippe Coutinho, um dos convocados para o Mundial Sub-17 de 2009, marcou para o Brasil, mas Zuber frustrou a torcida ao igualar o placar em uma cabeçada letal na área verde-amarela. 

 

Acostumado a enfrentar a Suíça desde o Mundial Sub-17 de 2019, Casemiro alerta o Brasil para as dificuldades impostas pela seleção europeia. A Suíça avançou em primeiro lugar nas Eliminatórias para a Copa e mandou a Itália à repescagem. “Temos que estar preparados para eles se defendendo atrás, com o ônibus lá atrás, e até mesmo pressionar lá em cima. Mas aí temos que sentir o que vai acontecer em campo”, disse o volante. 

 

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