Real Brasília Atual campeão, o Real foi um dos 7 times escalados de 1 a 11 na primeira rodada do Candangão Atual campeão, o Real foi um dos 7 times escalados de 1 a 11 na primeira rodada do Candangão

Do 1 ao 11: Candangão dribla moda e usa numeração raiz nas escalações

Publicado em Esporte

Uma das essências do Campeonato do Distrito Federal é a vocação para ser diferentão. Exemplo: ao contrário dos outros 26 torneios do país, a competição da capital do país não é estadual. Vou chamar a atenção para uma outra característica notada na abertura da 65ª edição no último fim de semana. Em tempos de numeração fixa, com identificações às costas que mais lembram jogadores da NBA, o Candangão preserva uma das raízes do futebol: camisas de 1 a 11.

 

Dos 10 times da elite local, sete escalaram a formação inicial à moda antiga na primeira rodada: Real Brasília, Gama, Ceilandense Paranoá, Capital, Santa Maria e Samambaia.  As exceções foram Ceilândia, Brasiliense e Planaltina. O Gato tinha China com a camisa 16, Pedro Bambu vestindo a 23 e Romarinho a 20 na escalação. O Brasiliense não gabaritou por causa de Tobinha, número 22. O Planaltina começou o duelo contra o Gama com Alê estampando a 14 às costas.

 

Curiosidade à parte, o Regulamento Específico do Candangão não determina como deve ser a numeração dos clubes na competição. “A preferência dos times por 1 a 11 é natural, partiu deles”, diz ao blog o diretor de Competições da Federação de Futebol do DF, Márcio Coutinho.

 

Questionado pelo blog sobre a curiosa escalação de 1 a 11 do Gama na vitória por 2 x 0 contra o Planaltina na reabertura do Estádio Bezerrão, o técnico Cícero Júnior deixou claro a preferência pela moda antiga. “Gosto de ver meus assim. Tento fazer”, respondeu.

 

Recentemente, o meia Renato Augusto se apresentou ao Fluminense e escolheu a camisa 88. Principal reforço do Flamengo na janela de transferências, De La Cruz estampará a 18. Regidas pela Regulamento Geral das Competições da CBF, as competições regionais e nacionais têm um artigo à parte sobre a definição dos números das camisas.

 

O parágrafo terceiro do artigo 27 do RGC diz: “Um clube poderá utilizar numeração fixa para os seus atletas na competição, se assim desejar, desde que encaminhe comunicação expressa nesse sentido à DCO”, determina o Regulamento Geral das Competições da CBF.

 

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