- Xerife
O zagueiro Aleksander Barboza está jogando muita bola. Uma time candidato a ser campeão da Libertadores como o Botafogo precisa de referência na defesa. O argentino de 29 anos nascido em Villa Celina é o cara do sistema defensivo de Arthur Jorge. Fez falta quando saiu no segundo tempo nas quartas de final contra o São Paulo para a entrada de Adryelson. Domou Calleri enquanto esteve em campo.
- Experiência
Alex Telles é uma das grandes sacadas do Botafogo. A pitada certa de experiência no sistema defensivo. Sabe o peso de uma partida como essa depois de conquistar títulos importantes com as camisas do Galatasaray, Porto, Sevilla e recentemente o Al-Nassr. Ajudou o Sevilla a conquistar a Liga Europa na decisão contra a Roma na temporada de 2022/2023 em uma final única como a deste sábado da Libertadores.
- Metrônomo
A dinâmica de jogo do Botafogo passa muito pelos pés do excelente volante Marlon Freitas. É quem determina o ritmo da transição alvinegra e assume o papel de homem de ligação nos momentos de dificuldade do Glorioso na partida. O pupilo do técnico Artur Jorge acumula oito assistências e dois gols nesta temporada. Foi dele, por exemplo, o passe para o gol do meia Thiago Almada contra o Peñarol na volta.
- Iluminado
Cão de guarda da defesa, o volante Gregore se soltou neste segundo semestre. O volante jamais havia feito gol com a camisa do Botafogo e marcou logo dois em duas partidas importantes na temporada. Decretou a vitória contra o Red Bull Bragantino por 1 x 0, em Bragança Paulista (SP), e abriu o caminho para a vitória diante do Palmeiras. Gregore virou elemento surpresa em lances de bola parada.
- Enganche
Campeão mundial pela Argentina na Copa de 2022, Thiago Almada tem como um das características o dom de destravar jogos. Possivelmente, o meia seja muito requisitado caso o Galo se posicione plantado na defesa à espera do Botafogo para contra-atacar. Milito pode formar um quinteto defensivo e Almada será responsável por encontrar brechas. O craque fez gols contra São Paulo e Peñarol nesta Libertadores.
- Robben alvinegro
O atacante holandês Arjen Robben inspirou uma legião de pontas invertidos no futebol brasieliro. Luiz Henrique é um deles. Joga aberto na direita e corta para o meio para finalizar ou distribuir assistências. Forte, ele é peça fundamental no duelo à parte com o lateral-esquerdo Guilherme Arana. São 13 gols e sete assistências na temporada. Além disso, veste o número mítico de Mané Garrincha.
- Lei do ex
Quando o volante Marlon Freitas e o meia Thiago Almada estão marcados, entra em cena o super Savarino, autor de quatro gols e três assistências nesta Libertadores. O camisa 10 do time carioca participou do ano da graça do Galo em 2021, quando ganhou o Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Faltou justamente o título da Libertadores no currículo. A trupe de Savarino foi eliminada pelo Palmeiras.
- Talismã
Três dos últimos cinco títulos da Libertadores foram conquistados por times liderados por técnicos portugueses: Jorge Jesus (2019) e Abel Ferreira (2020 e 2021). Aos supersticiosos de plantão, o Botafogo é escalado pelo lusitano Artur Jorge. Portanto, o clube de General Severiano leva vantagem nesse quesito na comparação com o Galo. Técnicos argentinos não são campeões desde 2018.
- Homens-gol
Nem só de Igor Jesus vive o Botafogo. O elenco sortido se dá ao luxo de ter outros dois goleadores no banco de reservas. Junior Santos é o artilheiro isolado da Libertadores com nove gols. Perdeu a posição porque se machucou, mas tem estrela para decidir jogos. A outra opção é o Tiquinho Soares. Portanto, Artur Jorge desfruta de três jogadores decisivos caso a comissão de frente tenha dificuldade.
- Beleza
O Botafogo pratica hoje o melhor futebol do Brasil. Não significa necessariamente favoritismo na decisão contra o Atlético. mas em condições normais de temperatura e pressão, o Glorioso conquistará o título por ter um conjunto entrosado, capaz de jogar como um time e o mais importante: com peças capazes de substituir titulares à altura durante a partida. Resultado do investimento de John Textor, dono da SAF.
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