1981 – Zico
Maior artilheiro da história do Flamengo na Copa Libertadores da América com 16 gols marcados, estreou no principal torneio de clubes do continente levando o time carioca ao título inédito. Na campanha do título, balançou a rede 11 vezes. Duas bolas na rede foram no triunfo por 2 x 0 sobre o Cobreloa, no Estádio Centenário, em Montevidéu.
1982 – Zico
A camisa 10 novamente foi do Galinho. Ao contrário da campanha anterior, o time foi eliminado na fase semifinal. Zico fez dois gols na Libertadores, ambos no River Plate.
1983 – Zico
Pela primeira vez, o Flamengo foi eliminado na fase de grupos. Não adiantou o camisa 10 marcar três gols, todos no Blooming, da Bolívia, na goleada por 7 x 1.
1984 – Tita
Na primeira Copa Libertadores do Flamengo sem Zico, Tita assumiu a camisa 10 e não decepcionou. Apesar de não ter levado o time ao bi, Tita foi o artilheiro do time na competição com oito gols. Fez três no Santos, um no Junior Barranquilla, um no Grêmio e três na Universidad de Los Andes. O Flamengo foi eliminado na fase semifinal.
1991 – Paulo César Cruvinel
O elenco do Flamengo tinha promessas como Marcelinho Carioca e Djalminha, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo apostou em Paulo César Cruvinel como camisa 10. Pela primeira vez, o número consagrado por Zico passou em branco na Libertadores. O Flamengo foi eliminado pelo Boca Juniors nas quartas de final, no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires, sem ter um camisa 10 na escalação. Cruvinel começou o torneio como titular, mas não se firmou.
1993 – Nélio
Camisa 10 do Flamengo desde as divisões de base e destaque do Flamengo na conquista do título brasileiro de 1992, Nélio foi inscrito com o número mítico na Libertadores. Fez um gol no Atlético Nacional, da Colômbia, um no Minervén, da Venezuela, e outro na partida de ida contra o São Paulo nas quartas de final. O Flamengo foi eliminado pelo tricolor paulista.
2002 – Petkovic
Herói da conquista do tricampeonato carioca em cima do Vasco, Petkovic andava aos tapas e beijos com a diretoria. Com a chegada de Juninho Paulista, correu o risco de perder a camisa 10, mas foi o dono dela na pífia campanha rubro-negra. O time foi eliminado na fase de grupos pela segunda vez na história e a camisa 10 não brilhou. O sérvio não fez gol.
2007 – Renato Augusto
Revelado pelo Flamengo, usou a camisa 10 em duas Libertadores consecutivas. Na primeira, em 2007, fez um gol e deu uma assistência, mas não conseguiu impedir a eliminação precoce nas oitavas de final diante do Defensor, do Uruguai.
2008 – Renato Augusto
Na segunda vez com a camisa 10 em uma Libertadores, Renato Augusto foi decisivo na vitória sobre o Garcilaso por 3 x 0, na altitude de Cuzco, no Peru. Apesar do esforço, o Flamengo foi eliminado nas oitavas de final pelo América do México, na história exibição de Salvador Cabañas no jogo de despedida de Joel Santana do clube da Gávea.
2010 – Adriano
Embalado pela conquista do título brasileiro de 2009, Adriano levou o Flamengo às quartas de final com quatro gols. A primeira vítima foi a Universidad Católica, do Chile. Depois, garantiu a vitória por 1 x 0 sobre o Corinthians, de Ronaldo, nas oitavas de final. Nas quartas de final, o Imperador brilhou nos jogos de ida e de volta com a Universidad de Chile, no Maracanã e no Estádio Santa Laura, em Santiago, mas não impediu a eliminação.
2012 – Ronaldinho Gaúcho
Contratação mais badalada deste século feita pelo Flamengo, Ronaldinho Gaúcho decepcionou na única Libertadores com a camisa do clube. O time carioca foi eliminado na primeira fase. Ronaldinho Gaúcho balançou a rede na vitória sobre o Real Potosí, da Bolívia, na fase preliminar, e cavou a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo. Sob nova direção, com Joel Santana, fez um gol nos 3 x 0 sobre o Olimpia e só.
2014 – Lucas Mugni
A camisa 10 ficou entre Gabriel e Lucas Mugni. O argentino ganhou a honra, mas nada acrescentou ao time. Além de não fazer gol, o time foi eliminado na fase de grupos pela quarta vez, tornando-se o clube brasileiro que mais caiu nesta fase na história da Libertadores.
2017 – Diego
Ganhou a concorrência com Ederson e Conca e tem a missão de exorcizar fantasmas. A camisa 10 não faz gol há oito meses. São 40 jogos! O último foi de Ederson na vitória sobre o Internacional, por 1 x 0, na sétima rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Diego chegou a vestir a 10 na vitória por 3 x 1 sobre o Figueirense na Copa Sul-Americana do ano passado, mas não balançou. Desde então, a camisa 10 ficou 28 partidas consecutivas sem aparecer sequer na súmula das partidas. Contundido, Ederson era o dono dela e Diego vestia a camisa 35. Por questão de marketing, a diretoria decidiu repassá-la a Diego.