O pai era o goleiro titular da Dinamarca na Copa de 1998. Vinte anos depois, o filho será o dono da posição. Herdeiro de Peter Schmeichel, Kasper Schmeichel repetirá o feito do seu velho na Rússia. A seleção sensação do Mundial de 1986, no México, está de volta ao torneio. A goleada por 5 x 1 sobre a Irlanda nesta terça-feira, em Dublin, garantiu a última vaga europeia ao país escandinavo. A família Schmeichel repete o feito da família Reina. Miguel Reina, o pai, disputou a Copa de 1966, na Inglaterra. Pep Reina, o filho foi campeão em 2010, na África do Sul.
Kasper Schmeichel tem 31 anos. Fez aniversário no dia 5 deste mês. O presente chegou um pouquinho atrasado. Quando nasceu, a Dinamarca já havia sido eliminada pela Espanha nas oitavas de final após uma campanha histórica na fase de grupos. A Dinamarca estreou vencendo a Escócia por 1 x 0. Na sequência, humilhou o Uruguai por 6 x 1 e derrotou a Alemanha por 2 x 0. Nas oitavas, caiu diante da Espanha, por 5 x 1. A campanha brindou a seleção com o apelido de Dinamáquina.
Em 1992, o pequeno Schmeichel tinha cinco anos quando o pai deu ao país o maior título da história do futebol dinamarquês — a Eurocopa de 1992. Peter Schmeichel era o goleiro do time que derrotou a Alemanha por 2 x 0 na Suécia.
O menino Schmeichel já era adolescente quando o viu o pai disputar a Copa de 1998, na França. Mais uma vez a Dinamarca fez história. Chegou às quartas de final, mas caiu diante do Brasil. Schmeichel fez uma partidaça. Exigiu o máximo nas finalizações de Bebeto e Rivaldo nos três gols que garantiram a vitória por 3 x 2 e a vaga às semifinais. A Dinamarca voltou à Copa em 2002 e em 2010, mas Schmeichel já havia pendurado as luvas da seleção.
Chegou a vez de Kasper Schmeichel disputar a Copa do Mundo. Ao contrário do pai, tem poucos títulos. O mais expressivo, a Premier League na temporada de 2015/2016 com a camisa do Leicester City. O velho Schmeichel ganhou de tudo um pouco. Além da Eurocopa de 1992, foi pentacampeão inglês pelo Manchester United e faturou a Champions League de 1998/1999 pelos Diabos Vermelhos.
Praticamente um veterano na atual seleção, Kasper Schmeichel é um dos líderes de uma Dinamarca renovada por um sucesso recente. O país chegou às semifinais da Euro Sub-21 de 2015, na República Checa. Perdeu para a Suécia, que seria campeã, por 5 x 1.
Apesar da eliminação, aquele time colocou na “pista” uma safra de bons jogadores como Andreas Christensen, autor de um dos gols na vitória desta terça sobre a Irlanda, Frederik Ronnow, Vestergaard, Knudsen e Yussuf Poulsen, Todos eles participaram da excelente campanha na República Checa. Os meninos são mesclados com os experientes Kasper Schmeichel, o capitão Kjaer e o centroavante Bendtner, autor do quinto gol contra a Irlanda. O maestro do time é, sem dúvida, Crhistian Eriksen. Destaque do Tottenham na temporada, ele fez três gols nos 5 x 1 sobre a Irlanda.
A Dinamarca se classifica para a Copa do Mundo com autoridade, na casa da Irlanda, e sem nenhuma derrota em jogos oficiais em 2017: quatro vitórias e dois empates.
Olho neles, Tite.
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