Para o meu gosto…
Finais muito chatas em Minas Gerais e em São Paulo. Decisão animadinha no Rio. Interessante no Rio Grande do Sul devido ao início dos trabalhos de Tiago Nunes e Miguel Ángel Ramirez. Na média, finais blasé nos quatro cantos badalados do país. Nível técnico baixo. Vem, Brasileirão!
Spoiler
Costumamos dizer que estaduais não são trailer do longa-metragem do Brasileiro. Os vencedores dos curtas de 2021 apontam, sim, favoritos. Ou alguém duvida de Flamengo (Carioca), São Paulo (Paulista), Atlético (Mineiro) e Grêmio (Gaúcho)? Incluo os vices Palmeiras e Internacional.
Tem base isso?
João Gomes fez o gol do título do Flamengo. Luan abriu caminho para o fim da fila com a camisa do São Paulo. Ferreira balançou a rede no jogo do tetracampeonato do Grêmio. Em comum? Todos são crias da base desses três times. Mas ainda há quem dê de ombros para os santos de casa.
Respeito
Hernán Crespo (São Paulo) campeão paulista. Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), cearense. Diego Simeone (Atlético de Madrid), espanhol. Mesmo assim ainda, há, no Brasil, quem menospreze o sucesso da escola argentina na formação de técnicos com diferentes estilos para ganhar títulos.
Experiência
Aos 36 anos, Diego soltou “para com essa p…” para as provocações de Gabigol ao Flu porque já sentiu na pele o peso delas. Em 2002, com 17, comemorou gol do Santos, no Morumbi, pisando no escudo do São Paulo, e enfureceu Simplício. Ceni lembra. Nada como a experiência. Bom ouvir!
Pés-quentes
A turma repatriada do exterior exala título. Daniel Alves tira o São Paulo da fila e chega ao 41º troféu na carreira. Miranda volta sendo campeão. Hulk deu volta olímpica no Porto, Zenit, Shangai e, agora, Atlético. Rafinha nem se fala. O Gaúcho no Grêmio é mais um para a coleção.
Representa
Escrevi este post no começo do ano: As influências de Muricy Ramalho no São Paulo no início da era Hernán Crespo. Dá uma lida se você tricolor ou não. O fato é que o choro do Muricy na arquibancada comemorando o fim da fila representa a imensa torcida que não pode ir ao Morumbi.
Pagou com traição
Atitude covarde da diretoria do Gama demitir Victor Santana e a comissão técnica depois do terceiro lugar no Candangão. Fizeram milagre com um elenco limitado e que mal recebeu 15 dias de salário. Entendo que há “business” nos bastidores. Que devolvessem os caras à base. Mínimo.
Na cola
A brasiliense Victória Albuquerque é uma das vice artilheiras da Série A1 do Brasileirão Feminino: 5 gols, um atrás de Bia Zaneratto, do arquirrival Palmeiras. Victória marcou no jogo contra o Real Brasília. Aliás, que obra-prima da Camila Pini na derrota por 5 x 2. Ao estilo Kaká.
Novo normal
Das 5 principais ligas da Europa, só uma repetiu campeão: Bundesliga, do soberano Bayern Munique. Nas demais houve troca de guarda. Deu Inter (Italiano), Lille (Francês), Manchester City (Inglês) e Atlético de Madrid (Espanhol). Luis Suárez é outra linda imagem do fim de semana.
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