Alisson Alisson jogou duas temporadas na Roma sob o comando de técnicos italianos. Foto: @rafaelribeirorio I CBF Alisson jogou duas temporadas na Roma sob o comando de técnicos italianos. Foto: @rafaelribeirorio I CBF

Como a experiência na Itália facilita adaptação de Alisson a Ancelotti

Publicado em Esporte

São Paulo — O goleiro Alisson trabalha pela primeira vez com o técnico Carlo Ancelotti, mas tem um trunfo na relação com os métodos de trabalho do italiano: a passagem pela Roma de 2016 a 2018 ensinou muito ao titular da Seleção Brasileira nas Copas de 2018 e de 2022 sobre organização, disciplina e obediência tática. Luciano Spaletti e Eusebio di Francesco foram treinadores dele no período em que trabalhou na elite do País da Bota.

 

Na opinião do goleiro, Carlo Ancelotti começou a entregar isso nos treinos e no empate por 0 x 0 com o Equador na última quinta-feira, pelas Eliminatórias para a Copa de 2026.

 

“Acho que o mister já trouxe uma organização defensiva muito boa para esse jogo, especificamente contra o Equador, uma equipe física, de muita velocidade, que usa muito a bola longa. Demandaria da nossa equipe igualar os duelos, chegar firme, ser forte. Ele trouxe para essa primeira partida um foco, ter um sistema defensivo sólido, acredito que isso é uma base para toda boa equipe”, avaliou Alisson na entrevista coletiva deste sábado no CT Joaquim Grava.

 

Uma das desvantagens em relação ao principal concorrente na posição é a saída de bola com os pés. Fernando Diniz, por exemplo, preferia Ederson do Manchester City devido ao estilo de jogo com saída de trás quando passaou pelo cargo. Ancelotti também prega uma iniciaçào de bola bonita, mas é menos exigente do que nomes badalados como Pep Guardiola.

 

“O Ancelotti gosta que o time saia jogando de trás desde o goleiro, porque o time tem qualidade para isso. Eu e os outros goleiros temos qualidade para isso. Mas ele é um treinador que não vai querer que a gente jogue de trás a todo custo”, pondera Alisson.

 

“Ele tem me dado confiança para que se tiver que sair jogando, eu faça, mas que se tiver que dar um chute para frente eu tenha liberdade para fazer em campo. É o que a maioria dos treinadores faz. Não é uma regra ter que sair jogando, mas se pudermos, melhor, pelas características da nossa equipe”, explicou Alisson antes do treino deste sábado no CT Joaquim Grava, casa do Corinthians.

 

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