Depois de trocar na última sexta-feira o Partido Republicano Brasileiro (PRB) pelo Partido Republicano da Ordem Social, o ministro do Esporte, George Hilton, tem um abacaxi nas mãos: definir o nome do novo secretário nacional de futebol e defesa dos direitos do torcedor.
Criada em 2009, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a secretaria vai ter o quarto nome diferente em sete anos. Alcino Reis e Toninho Nascimento ocuparam a função antes de Rogério Hamam assumi-la, em 10 de março do ano passado.
Rogério Hamam disse ao blog que “deve lealdade” ao PRB — que rompeu com o governo da presidente da República, Dilma Rousseff. Consequentemente, ele não permanecerá no cargo. No início da noite, em um texto publicado no facebook, Hamam deixou claro que está apenas cumprindo tabela no Ministério do Esporte até que George Hilton aponte seu sucessor.
“Esclarecendo meu posicionamento, desde o anúncio do rompimento do meu partido (PRB) como base do Governo Federal, deixei meu cargo à disposição. Pelo compromisso com a coisa pública, continuo cumprindo minhas responsabilidades até que seja identificado um substituto para o procedimento de transição”.
Em tom de despedida, Rogério Hamam fez ao blog até um balanço da passagem pela Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. “Bem positivo. Avançamos bastante. Trouxemos um novo momento para a modernização do futebol profissional com o Profut. Trouxemos novos incentivos para a prática do futebol novos incentivos para a prática do futebol feminino, com o Brasileirão de futsal, Taça das Favelas e a Liga Sub-20. E lançamos o Sistema Brasileiro de classificação de Estádio (Sibrace). Para um ano de gestão é bem positivo”, avalia.