Alex Muralha; ?????, Réver, Juan e ?????; Rômulo e Willian Arão; Éverton Ribeiro, Diego e Ederson; Leandro Damião. Não se trata de uma sugestão de time-base ao técnico Zé Ricardo. É o seguinte: com a chegada de Éverton Ribeiro, o Flamengo tem quase um time inteiro de jogadores com passagem pela Seleção Brasileira principal. Como você notou, faltam apenas dois laterais para completar os 11. Alguns encerraram o ciclo com a amarelinha. Outros podem voltar e até disputar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. É o caso de Diego, por exemplo.
Convocado por Tite no ano passado, o goleiro Alex Muralha chegou a fazer parte do trio preferido do técnico da Seleção, ao lado de Alisson (Roma) e de Weverton (Atético-PR). No entanto, passa por uma fase irregular e dificilmente deve retornar ao grupo. Diego Alves (Valencia) e Ederson (Manchester City) devem tomar a frente. Tite também está de olho em Vanderlei (Santos), que faz uma excelente temporada.
Réver e Juan tiveram suas chances na Seleção Brasileira. Hoje, são páginas viradas. Aos 32 anos, Réver foi bicampeão do Superclássico das América, em 2011 e 2012. No ano seguinte, fez parta do elenco de Luiz Felipe Scolari na conquista da Copa das Confederações de 2013. Juan disputou a Copa do Mundo duas vezes. Uma com Carlos Alberto Parreira, em 2006, e outra com Dunga, em 2010. Nas duas, foi titular ao lado de Lúcio. No elenco atual do Flamengo, ambos podem colaborar, principalmente, com a experiência.
O par de volantes formado por Willian Arão e Rômulo pode, sim, sonhar com convocação. Arão foi campeão mundial de clubes com Tite no Corinthians, em 2012. Caiu de produção neste ano, mas está no radar do treinador. Inclusive foi titular daquele amistoso da amizade contra a Colômbia, em janeiro. Romulo foi chamado na era Mano Menezes. Se voltar a jogar o futebol que o levou ao bicampeonato do Superclássico das América em 2011 e 2012 e à medalha de prata nos Jogos de Londres-2012, pode, sim, ter uma chance com Tite.
Dos três meias, Éverton Ribeiro e Diego interessam a Tite. Ederson teve sua chance no primeiro jogo da era Mano Menezes, mas a coleção de contusões o afastou das convocações. Éverton Ribeiro disputou a Copa América de 2015 sob o comando de Dunga. Perdeu pênalti nas quartas de final diante do Paraguai. De bobo, não tem nada. Trocou o Catar pelo Brasil por um motivo simples: Tite vê jogos do Brasileirão in loco. Certamente tem interesse em vê-lo de perto. Diego, então, nem se fala. Se não tivesse sofrido aquela lesão diante da Universidad Católica pela Libertadores, estaria lá na Oceania com a Seleção para os amistosos contra Argentina e Austrália. Hoje, é o favorito do Flamengo a disputar a Copa de 2018. No currículo, dois títulos da Copa América. Em 2004, com Parreira. Três anos depois, com Dunga.
No comando de ataque da “selefla”, Leandro Damião. Na era Mano Menezes, ele chegou a ser apontado como solução para a entressafra de camisas 9. Brilhou no Superclássico das Américas de 2011. Foi artilheiro e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Atualmente, amarga a reserva do peruano Paolo Guerrero. Está fora dos planos de Tite.
Nas próximas horas, o Flamengo pode anunciar mais um jogador com passagem pela Seleção. O zagueiro Rhodolfo, que estava no Besiktas, da Turquia, era uma das apostas de Mano Menezes. Em 2011 e 2012, conquistou o Superclássico das Américas com o treinador. Geuvânio, outro possível reforço do clube, não tem passagem pela Seleção.