Em tempos de abundância de pontas e da escassez de meias, o trio de ferro iniciará a temporada de 2025 com maestros de ponta no meio de campo. O Corinthians encontrou Rodrigo Garro. O Palmeiras mantém Raphael Veiga e tem alternativas como Estêvão ou Felipe Anderson para a função. O presidente Júlio Casares presentou o São Paulo no Natal com a oficialização do retorno de Oscar ao tricolor.
Idade e tempo de contrato à parte, considero Oscar um baita reforço para o São Paulo. Embora ele prefira a camisa 8, tem perfil de 10 para as necessidades do time. Falta um homem de ligação moderno como ele há muito tempo. Lucas Moura quebra o galho de vez em quando na função. Luciano também quando é necessário. Daniel Alves e James Rodriguez foram contratados para essa função anteriormente. Ambos decepcionaram diante dos altos investimentos feitos pelo clube.
Quando estiver em forma, Oscar tem tudo para assumir o papel de metrônomo do São Paulo. Erra poucos passes, dá muitas assistências, finaliza de média distância e gosta de fazer gol. Dá até para imaginar uma linha atrás de Calleri formada por Lucas Moura na direita, Oscar centralizado e Ferreira na esquerda. Em tese, Luiz Gustavo e Marcos Antônio formando o par de volantes.
Oscar é mais um talento repatriado ao futebol brasileiro com o desafio de dar retorno imediato. Philippe Coutinho ainda não jogou o fino com a camisa do Vasco. Felipe Anderson continua em dívida com a torcida do Palmeiras. Alcaraz desafina no Flamengo.
A diferença é a pré-temporada. Oscar chega ao São Paulo no início dela. Os outros colegas pegaram o bonde andando e continuam tentando se acomodar no vagão em diferentes competições. Oscar terá a excursão aos Estados Unidos e o Campeonato Paulista para a readaptação e o entrosamento com os novos ocomppanheiros de equipe. Os outros jogadores se apresentaram da metade para o fim de 2024. Carentes de entrosamento, enfrentaram uma maratona insana de jogos.
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