O São Paulo vai bem sob o comando de Luis Zubeldía, porém sentiu o peso dos desfalques no decepcionante empate por 0 x 0 com o Barcelona de Guayaquil no MorumBIS pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores.
O desempenho dificilmente não sofreria queda sem o volante Bobadilla, o versátil meia Rodrigo Nestor e o centroavante Calleri. Nem falei de Rafinha, Wellington Rato… O elenco tricolor é um cobertor curto. O corpo está quase sempre desprotegido.
Sem repertório e engessado no 4-2-3-1, o São Paulo foi samba de uma nota só com muitas bolas esticadas para Ferreira. O ponta criou lances de perigo, gerou problemas para a defesa do Barcelona, no entanto faltava o mínimo de qualidade nas finalizações.
André Silva não funcionou no papel de Calleri. Luciano rendeu pouco como falso meia. Substituto de Bobadilha, Galoppo vinha entrando bem nas partidas. Deixou a desejar iniciando a partida ao lado de Alisson. Mesmo assim, o jovem Juan teve a bola do jogo praticamente no fim da partida e desperdiçou a oportunidade de virar protagonista.
Nem a varinha de condão do Zubeldía nas intervenções durante a partida funcionou. As entradas de Luiz Gustavo Erick, Juan e Moreira acrescentaram muito pouco ou nada. A melhor notícia é o retorno gradual do meia-atacante Lucas Moura.
Bastou o ídolo dar os primeiros toques na bola para mudar a rotação do São Paulo e da partida. Enfim, um reforço vindo do congestionado departamento médico.
Zubeldía é meio teimoso O São Paulo havia enfrentado o Fluminense na última segunda-feira. Luciano e Igor Vinícius estavam exaustos e o treinador insistiu com eles.
O lateral-direito só saiu aos 40 minutos da etapa final. O capitão Luciano mais reclamou do que jogou bola. Arrastou-se em campo até o fim. Zubeldía apostou em um lampejo do atacante, mas a noite do camisa 10 não foi nada iluminada.
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