Os times brasileiros tiram leite de pedra no mercado da bola à caça de reforços para um dos setores mais carentes no futebol nacional e internacional. Quem tem dinheiro ousa buscar laterais-direitos lá fora. Bolsos vazios se rendem a alternativas dentro do próprio país.
Independentemente do shopping interno ou externo, as opções são comuns. É quase impossível encontrar um Jorginho, Cafu, Maicon ou Rafinha na prateleira dos supermercados. A limitação faz com que torcedores se contentarem com pouco e minimizem as limitações técnicas.
O Flamengo contratou Emerson Royal para o lugar de Wesley. A cria do Ninho do Urubu foi para a Roma e o ex-jogador do Milan, Tottenham, Barcelona e Real Bétis retornou ao Brasil para disputa uma posição com o uruguaio Varela na lateral direita do Flamengo.
O não menos rico Palmeiras foi buscar Khellven no CSKA Moscou. O clube russo liberou o lateral por 6 milhões de euros depois de pagar 4,5 milhões de euros por ele ao Athletico-PR.
Leila Pereira investiu em Khellven porque o Palmeiras perdeu Mayke para o Santos. O Peixe procurava por um reforço e levou o jogador para o Centro de Treinamento Rei Pelé.
O Corinthians não parece satisfeito com Matheuzinho. Embora ele tenha sido o autor do cruzamento para o gol de Mamphis Depay contra o Palmeiras no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, há um interesse pela contratação do lateral português Esgaio. O Sâo Paulo convenceu o lusitano Cédric Soares a vestir a camisa tricolor.
A demanda por laterais direitos começou para valer no início da temporada. O Atlético tirou Nathanael do Coritiba. O Cruzeiro aproveitou o fim do acordo de Fágner com o Corinthians. O Internacional investiu na aquisição do paraguaio Alan Benítez.
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