52724331670_507b520bf1_c Brasiliense e Ceilândia conheceram rivais no Conselho Técnico. Foto: Rafael Ribeiro/CBF Brasiliense e Ceilândia conheceram rivais no Conselho Técnico. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

CBF dobra premiação da Série D para R$ 25 milhões; Brasiliense e Ceilândia podem ganhar até R$ 800 mil

Publicado em Esporte

Atolado na Série D do Campeonato Brasileiro desde 2014, o combalido futebol do Distrito Federal ganhou incentivo financeiro para turbinar a fuga da última divisão. A CBF anunciou a distribuição de R$ 25 milhões aos participantes. O valor é 50% maior do que o dividido na temporada passada da competição nacional. Em 2022, a receita foi de R$ 12,5 milhões. Os finalistas da versão desta temporada do torneio podem ganhar até R$ 800 mil. A participação na primeira fase renderá R$ 300 mil a cada time. Em alguns casos, ajuda é equivalente a uma ou duas folhas de pagamento do departamento de futebol. Portanto, um bom reforço econômico.

 

Ambos estão no Grupo A05 e disputarão quatro vagas à segunda fase com Real Ariquemes-RO, Interporto-TO, Anápolis-GO, Iporá-GO, União Rondonópolis-MT e Operário-MT. O Candangão pode reforçar ainda mais o caixa dos representantes do DF. Como antecipou o blog em janeiro, a FFDF recompensará o campeão com R$ 1 milhão. Finalistas das últimas duas edições, Brasiliense e Ceilândia estão entre os favoritos ao título doméstico.

 

A participação na primeira fase renderá a cada um dos 64 times R$ 300 mil. Avançar à segunda, terceira, quarta e quinta fases renderá mais R$ 100 mil. O campeão e o vice receberão mais R$ 100 mil cada um. Portanto, os finalistas podem acumular até R$ 800 mil em recompensa.

 

Além do bônus, a CBF manteve o pagamento de despesas básicas da competição. A organização da Série D custará R$ 80 milhões. O valor será aplicado no pagamento de transporte, hospedagem, alimentação, custos de arbitragem e exames antidoping. Alvo de manipulação de resultados, o torneio receberá monitoramento de uma empresa especializada em integridade.

 

“Fizemos um trabalho de muita austeridade administrativa e financeira com a intenção de reverter parte das nossas receitas no fomento do futebol. Estamos cumprindo esse compromisso. Distribuir renda para os clubes que participam das nossas competições é um dos nossos objetivos nesta gestão”, afirmou o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues.

 

A Série D tem direito a uma cadeira no Conselho Nacional de Clubes vinculado ao Ministério do Esporte. O representante da quarta divisão será o presidente do Caxias-RS, Marco Antônio Werlang. Ele fará companhia aos dirigentes de Bahia, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio pela Série A; Atlético-GO e Avaí-SC da D e Confiança-SE da terceira divisão.

 

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