Falta só assinar. O Campeonato do Distrito Federal terá naming rights pela terceira temporada consecutiva. o Banco de Brasília e a Federação de Futebol do Distrito Federal vão sacramentar a compra dos direitos da competição doméstica. O blog apurou que a única pendência para a oficialização é uma certidão prestes a ser entregue para a instituição financeira estatal. O torneio deste ano, com início no próximo dia 13, será mais uma vez batizado de Candangão BRB Série A.
A tendência é pela sequência do contrato e dos valores fechados na temporada passada com uma possível mudança. O prêmio de R$ 1 milhão entregue exclusivamente ao campeão Real Brasília no ano passado no chamado “Jogo do Milhão” deve ser repartido entre os semifinalistas, como aconteceu em 2022. Houve pedido da FFDF para que seja assim. O aval para a mudança depende da autorização do presidente do banco.
Na temporada passada, a instituição financeira estatal adquiriu os naming rights do torneio por R$ 1,7 milhão. Do total, R$ 1 milhão foi destinado ao campeão. Não houve prêmio para o vice, o terceiro e o quarto colocados, como havia acontecido em 2022. Outros R$ 177 mil foram destinados ao pagamento da taxa de arbitragem e R$ 523 mil aplicados na produção da competição, como logística, operação e a confecção dos materiais de publicidade.
Como de praxe, o acordo exige da FFDF diversas contrapartidas. A maior delas, o naming rights do campeonato. O contrato prevê o uso da logomarca do patrocinador nos blackdrops, placa de publicidade central no gramado com o nome da competição, duas placas em todos as partidas e nas redes sociais da entidade organizadora do Candangão 2024, obviamente, a FFDF.
O BRB segue o modelo de outro banco estatal. O Banco do Estado do Pará (Banpará) detém os naming rights do Campeonato Paraense. O investimento no torneio alcançou a cifra de R$ 8,3 milhões em 2022. A instituição inclusive assumiu os direitos comercial dos nomes dos estádios dos dois principais times do campeonato estadual. A casa do Remo passou a se chamar Baenão Banpará e a do Paysandu, Curuzu Banpará. A contrapartida do investimento na competição.
Prêmios financeiros para o campeão são cada vez mais raros nos estaduais. Torneios de ponta como o Carioca, o Mineiro e o Gaúcho não oferecem esse bônus. No ano passado, o Catarinense pagou R$ 100 mil e um carro, ou seja, 10 vezes menos em dinheiro do que o Candangão. A Federação Paulista de Futebol recompensou o campeão Palmeiras com R$ 9 milhões.
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