A primeira rodada do Candangão tem uma raridade. Dos 12 técnicos empregados no torneio, três ostentam pelo menos um título da competição no currículo. Vilson Taddei e Mauro Fernandes venceram no sábado. Victor Santana estreou no novo emprego neste domingo.
Atual campeão, Vilson Taddei iniciou a corrida pelo bicampeonato pessoal com uma goleada por 5 x 2 sobre o Taguatinga, no Bezerrão. O alviverde largou no ritmo alucinante em que terminou a temporada passada depois de derrotar o arquirrival Brasiliense na decisão.
Protagonista do primeiro dos nove títulos do Brasiliense em 2004, Mauro Fernandes retornou oficialmente ao futebol candango passando fácil pelo Sobradinho, por 2 x 0. Fundado em 1 de agosto de 2000, o Jacaré começou bem a temporada em que completará 20 anos. O décimo título é praticamente uma obsessão do clube em 2020.
O Capital iniciou a pré-temporada apostando em um técnico bicampeão candango. Ricardo Antônio deixou o cargo na semana do início do Candangão para iniciar o tratamento de uma enfermidade. O clube decidiu apostar em Victor Santana, campeão local em 2018 à frente do Sobradinho. O Capital derrotou o Ceilandense por 1 x 0 na matinê deste domingo.
Vilson Taddei, Mauro Fernandes e Victor Santana tentam entrar em um grupo seleto. Apenas dois treinadores conquistaram dois títulos candangos no século. Desempregado, Adelson de Almeida levou o Ceilândia ao título em 2010 e 2012. Ricardo Antônio faturou o troféu pelo Luziânia nas edições de 2014 e 2016.
Victor Santana tem um diferencial. É o único técnico nascido no Distrito Federal campeão do Candangão. Ele era o comandante do Sobradinho no título de 2018 contra o Brasiliense.
A primeira rodada foi marcada pelo triunfo dos mandantes. Todos venceram. A média de quase três gols por jogo é interessante. Foram 17 bolas na rede em seis partidas. A arrancada lembra a de 2016, que teve a mesma quantidade no mesmo número de jogos.
MEMÓRIA DO BLOG
Técnicos campeões do Candangão no século: Ricardo Antônio pode ser o primeiro tri
2001: Sérgio Alexandre (Gama)
2002: Reinaldo Gueldini (CFZ)
2003: Cristiano Baggio (Gama)
2004: Mauro Fernandes (Brasiliense)
2005: Valdir Espinosa (Brasiliense)
2006: Lula Pereira (Brasiliense)
2007: Roberto Fernandes (Brasiliense)
2008: Gerson Andreotti (Brasiliense)
2009: Roberval Davino (Brasiliense)
2010: Adelson de Almeida (Ceilândia)
2011: Marcos Soares (Brasiliense)
2012: Adelson de Almeida (Ceilândia)
2013: Marcio Fernandes (Brasiliense)
2014: Ricardo Antônio (Luziânia)
2015: Gilson Granzotto (Gama)
2016: Ricardo Antônio (Luziânia)
2017: Rafael Toledo (Brasiliense)
2018: Victor Santana (Sobradinho)
2019: Vilson Taddei (Gama)
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