Brasiliense e Gama só se enfrentam na sexta rodada do Campeonato Candango, mas a partida já começou nos bastidores. O presidente alviverde, Antônio Alves, o Tonhão, pediu ao adversário a antecipação da partida do dia 6 para 5 de março para que o atual campeão do Distrito Federal tenha uma dia mais de descanso antes na estreia na Copa Verde, no dia 9, contra o Interporto, em Tocantins. A diretoria do Jacaré topou, mas o Gama quer mais…
Insatisfeito com a marcação da partida para o Abadião, em Ceilândia, Tonhão solicitou a Luiz Estevão que o duelo seja disputado no Mané Garrincha. O estádio que recebe jogos do Ceilândia e do Brasiliense tem capacidade para 6 mil pessoas, mas a Polícia Militar avisa que, se o clássico for disputado lá, a carga máxima de ingressos vai ter de ser de 3 mil por questões de segurança. As torcidas do Brasiliense e do Gama são as mais violentas do DF. Na primeira rodada, membros de uma uniformizada do Jacaré depredaram o metrô em uma partida que nem sequer era contra o Gama. Daí a preocupação da PM. Com a capacidade reduzida, a torcida do Gama teria direito a apenas 300 bilhetes no Abadião.
Em entrevista ao blog, Tonhão demonstrou otimismo com a realização da partida no Mané Garrincha. “Eu falei com o Luiz Estevão e ele aceitou desde que o GDF libere o estádio”. O mandatário do Brasiliense também conversou com o blog e alega que, na verdade, concordou apenas com a antecipação da partida para o dia 5, e que o Gama não apresentou razão pela qual a partida não seja disputada no Abadião, em Ceilândia. Acrescentou, ainda, que o Brasiliense jogou mais de 10 vezes no antigo Bezerrão e não houve problema.
Se houver acordo entre Brasiliense e Gama, o clássico pode ser o terceiro jogo de 2016 no Mané Garrincha. O Brasília recebe o Vila Nova nesta quinta-feira pela Copa Verde. No domingo, a atração é o clássico entre Fluminense e Flamengo pelo Campeonato Carioca.