O caos na saúde, em Manaus, causado pela pandemia do novo coronavírus, transformou Brasília numa espécie de bolha para os clubes amazonenses na disputa da Copa Verde.
A sétima edição do torneio regional começa na próxima quarta-feira. Os dois representantes do estado no torneio estrearão em uma das arenas pioneiras da capital do país — o Estádio Defelê, na Vila Planalto, bairro localizado no centro do poder, vizinho dos palácios da Alvorada, do Planalto, do Congresso Nacional e da Esplanada dos Ministérios.
Sensíveis à situação em Manaus, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e o Real Brasília, que reformou o Defelê e manda jogos na arena, aceitou acolher os jogos do Fast contra o Independente-PA na próxima quarta-feira, às 15h30, e do Manas contra o Ji-Paraná-RO, quinta-feira, no mesmo horário. As duas partidas estavam agendadas para Arena da Amazônia, em Manaus, mas a CBF preferiu transferi-las para o Distrito Federal.
“Impossibilidade de realização de partidas de futebol em Manaus em decorrência do agravamento das condições sanitárias na cidade”, alega o diretor de competições Da CBF, Manoel Flores. Os presidentes da FFDF, Daniel Vasconcelos; e do Real Brasília, Luís Felipe Belmonte, toparam receber as partidas.
Com o mando de jogo dos clubes de Manaus transferidos para Brasília, a capital receberá sete times de fora nesta semana: Flamengo, Palmeiras, Fast-AM, Manaus-AM, Independente-PA, Ji-Paraná-RO e Vitoria-ES — adversário do Brasiliense, no Serejão, na abertura da Copa Verde.
O Flamengo receberá o Palmeiras na quinta-feira, no Mané Garrincha, pela 31ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Maracanã estará cedido à Conmebol para o início da customização da arena para a final da Libertadores entre Santos e Palmeiras no próximo dia 30. Com o Serejão cedido ao jogo do Brasiliense, o Defelê virou plano A.
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