Bate-papo com o novo diretor executivo do Brasília. Leandro Rodrigues diz que ouvirá o sogro Luxemburgo e anuncia reforços

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Leandro Rodrigues é genro de Luxemburgo

MPL — Foi fácil dizer sim ao convite para ser o novo diretor executivo do Brasília no lugar do José Carlos Brunoro.

Leandro Rodrigues — Sim, o Brasília teve uma projeção muito grande quando conquistou a Copa Verde e agora ao chegar às oitavas de final da Copa Sul-Americana. Querendo ou não o clube começa a aparecer, chama a atenção, ainda mais eliminando o Goiás e jogando de igual para igual com o Atlético-PR.
MPL — Pediu a opinião do sogro Vanderlei Luxemburgo ao receber a proposta?
Leandro Rodrigues — Estávamos incomunicáveis. O Vanderlei Luxemburgo estava na China e eu, na Europa. Mas ele ficou muito contente com meu novo desafio.
MPL — Vai pedir uns conselhos a ele?
Leandro Rodrigues — A família deve se encontrar em dezembro para as festas do fim de ano. Temos casa em Miami (EUA) e com certeza o Brasília vai ser um dos assuntos.
MPL — Você era técnico até pouco tempo do Ypiranga-AP. Desistiu da profissão?
Leandro Rodrigues — Não. Inclusive, sou técnico de futebol formado na Inglaterra. Terminei o curso em 2009. Eu também fiz o curso de direito, mas chego ao Brasília como gestor.
MPL — Luxenburgo adora a palavra projeto. Você segue a escola do sogro?
Leandro Rodrigues — Sim, adoro projetos. Meu contrato com o Brasília é de dois anos com possibilidade de renovação por mais dois. A meta é levar o Brasília da Série D até a A do Campeonato Brasileiro.
MPL — O Brasília é bi vice candango nos últimos dois anos…
Leandro Rodrigues — Tenha certeza de que isso vai mudar a partir de 2016. A ideia agora é entrar no campeonato para ser campeão.
MPL — Um dos motivos para a saída do José Carlos Brunoro teria sido o fato de ele não morar aqui. A sua residência será em Brasilia?
Leandro Rodrigues — Sim, inclusive já estou morando em Brasília e procurando casa. Tenho parentes que moram aqui na cidade há muito tempo.
MPL — Você era auxiliar técnico do Paulo Henrique em 2011 quando o Flamengo conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Isso pode facilitar um elo do Brasília com o clube carioca no intercâmbio de jogadores?
Leandro Rodrigues — É uma possibilidade…
MPL — Possibilidade real, né. Estou sabendo que o Flamengo deve ceder alguns jogadores ao Brasília.
Leandro Rodrigues — Estamos trazendo o Michel Lorran, promessa da base do Flamengo. Além dele, o Brasília contará com o Digão, um lateral-direito que chegou a ser reserva do Leonardo Moura lá no Flamengo. São dois bons jogadores.
MPL — O fornecedor de material esportivo também vai mudar?
Leandro Rodrigues — Estamos muito próximo de fechar com a Givova, uma marca italiana em expansão com patrimônio de quase 50 milhões de euros.
Marcos Paulo Lima

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Marcos Paulo Lima

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