River Plates Atual campeão, Marcelo Gallardo é um dos 13 técnicos argentinos na Libertadores. Foto: Alejandro Pagni Atual campeão, Marcelo Gallardo é um dos 13 técnicos argentinos na Libertadores.

Argentina tem mais de um terço dos técnicos empregados na fase de grupos da Libertadores

Publicado em Esporte

A Copa Libertadores é um espelho do sucesso dos técnicos argentinos no mercado europeu. Na Espanha, Santiago Solari comanda o Real Madrid. Diego Simeone escala o Atlético de Madrid. Na Inglaterra, Maurício Pochettino lidera o Tottenham. A fase de grupos do principal torneio de clubes do nosso continente começa nesta terça-feira com 13 técnicos argentinos espalhados pelos 32 candidatos ao título. Mais de um terço.

O Alianza Lima, do Peru, aposta em Miguel Angel Russo. O argentina levou o Boca Juniors ao título da Libertadores em 2007. Comandava aquele timaço que derrotou o Grêmio na final. O Emelec, do Equador, entregou a prancheta a Mariano Soto. O tradicional Olimpia, do Paraguai, investe em Daniel Garnero. Adversário do Flamengo nesta terça-feira, em Oruro, o San Jose contratou Néstor Clausen. O Nacional do Paraguai é liderado por Eduardo Domínguez. O Melgar, do Peru, inicia o torneio com Jorge Pautasso. Gustavo Quinteros é o treinador da Universidad Católica, do Chile.

Os outros seis treinadores argentinos da lista comandam clubes nacionais. O River Plate segue com o técnico Marcelo Gallardo. Huracán (Antonio Mohamed), Godoy Cruz (Marcelo Gómez), San Lorenzo (Jorge Almirón), Boca Juniors (Gustavo Alfaro) e Rosário Central (Edgardo Bauza) também apostam nos “santos de casa”.

De acordo com o levantamento do blog, o Brasil é o segundo colocado em quantidade de técnicos. São sete, todos à frente de clubes do nosso país: Odair Helmann (Internacional), Mano Menezes (Cruzeiro), Abel Braga (Flamengo), Levir Culpi (Atlético-MG), Luiz Felipe Scolari (Palmeiras), Tiago Nunes (Athletico-PR) e Renato Gaúcho (Grêmio).

A Libertadores contará com um técnico espanhol. O catalão Fernando Jubero comanda o Cerro Porteño. Em 2015, o técnico surpreendeu ao levar o Guaraní, do Paraguai, às semifinais. A missão de Jubero é repetir o feito do sérvio Mirko Jozic, campeão da competição continental na edição de 1991 à frente do Colo-Colo, do Chile.

 

POR PAÍS: OS 32 TÉCNICOS DA LIBERTADORES

Argentina: 13 (7 em times estrangeiros)
Marcelo Gallardo (River Plate)
Antonio Mohamed (Huracán)
Marcelo Gómez (Godoy Cruz)
Jorge Almirón (San Lorenzo)
Gustavo Alfaro (Boca Juniors)
Edgardo Bauza (Rosário Central)
Daniel Garnero (Olimpia-PAR)
Néstor Clausen (San José-BOL)
Jorge Pautasso (Melgar-PER)
Gustavo Quinteros (Universidad Católica-CHI)
Mariano Soto (Emelec-EQU)
Eduardo Domínguez (Nacional-PAR)
Miguel Angel Russo (Alianza Lima-PER)

Brasil: 7 (nenhum em time estrangeiro)
Odair Helmann (Internacional)
Abel Braga (Flamengo)
Mano Menezes (Cruzeiro)
Levir Culpi (Atlético-MG)
Luiz Felipe Scolari (Palmeiras)
Tiago Nunes (Athletico-PR)
Renato Gaúcho (Grêmio)

Colômbia: 3
Luis Fernando Suárez (Junior Barranquilla)
Alberto Gamero (Tolima)
Leonel Álvarez (Libertad-PAR)

Chile: 2 (nenhum em time estrangeiro)
Michel Lepe (Unión Concepción)
Ivo Basay (Palestino)

Uruguai: 2 (1 em time estrangeiro)
Diego López (Peñarol)
Pablo Repetto (LDU-EQU)

Venezuela: 1 (nenhum em time estrangeiro)
Léo González (Deportivo Lara)
Ali Cañas (Zamora)

Peru: 1 (nenhum em time estrangeiro)
Carlos Lobatón (Peru)

Espanha: 1 (1 em time estrangeiro)
Fernando Jubero (Cerro Porteño)

Bolívia: 1 (nenhum time estrangeiro)
Álvaro Peña (Jorge Wilstermann)

 

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