Com o anúncio oficial de Reinaldo Rueda nesta segunda-feira como novo técnico do Flamengo, o Atlético Nacional — atual campeão da Libertadores — exportou para o futebol brasileiro, em 15 meses, seu treinador e quatro heróis da campanha do bi continental. Antes de Reinaldo Rueda, desembarcaram no país os campeões Jonathan Copete (Santos), Orlando Berrío (Flamengo), Alejandro Guerra e Miguel Borja (Palmeiras). No total, o Atlético Nacional faturou (ou tem a receber) R$ 58,7 milhões de clubes brasileiros. Todos eles vivem um perrengue na temporada. Estão no olho da crise ou sob pressão em seus times.
Eleito o melhor jogador da América no fim do ano passado, Miguel Borja é o mais caro da turma. O atacante de 24 anos chego ao Palmeiras por R$ 33 milhões. O valor seria pago pelo clube paulista em três parcelas semestrais. Antes do colombiano, o Palmeiras contratou outro campeão da Copa Libertadores da América. O meia venezuelano Alejandro Guerra custou aproximadamente R$ 9,7 milhões. Um ano depois do título pelo Atlético Nacional, ambos amargam eliminações nesta temporada no Paulistão, na Copa do Brasil e na Libertadores.
Para contratar o atacante Orlando Berrío, de 25 anos, o Flamengo desembolsou R$ 11 milhões. A exemplo do Palmeiras, o rubro-negro parcelou a compra a perder de vista. O carnê do clube carioca prevê o pagamento em dois anos. Berrío, que reencontrará Reinaldo Rueda no Flamengo, deu adeus à Libertadores na fase de grupos.
No ano passado, o Santos arrancou Jonhathan Copete do Atlético Nacional durante a Libertadores. O atacante de 29 anos acertou com o Peixe por R$ 5 milhões. O atacante é um dos destaques do Peixe na temporada. Dos cinco que chegaram ao Brasil, Copete o único que pode conquistar o bi pessoal. Reinaldo Rueda, Borja, Guerra e Berrío foram eliminados até as oitavas.