1. Na duvida perguntem ao…
Apenas três técnicos conseguiram parar o Corinthians neste Campeonato Brasileiro: Vagner Mancini, quando estava na Chapecoense; Pachequinho, do Coritiba; e Fabiano Soares, que assumiu o Atletico-PR na semana passada. A fórmula existe e pelo jeito vem lá do Sul. Chapecoense e Atletico-PR Seguraram o Timão em Itaquera. O Coritiba empatou em casa. Dever de casa dos rivais: vejam os três jogos usando pause e stop no cont4ole remoto e tirem as suas conclusões.
2. Cabeça de galo
Nem Cucabol nem Zé Ricardobol! O time que mais faz gol de cabeça é o Atletico-MG. Mais dois na vitória sobre o Atletico-GO, em Goiânia: um de Fred e outro de Elias. Por sinal, Os últimos dois centroavantes da Seleção na Copa do Mundo lideram o ranking. Fred (2014) e Luis Fabiano (2010) são os jogadores que mais marcaram de cabeça nesta Série A.
3. Deixou chegar
Jô já é um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro. Chegou aos nove gols e alcançou Henrique Dourado, do Fluminense. Jô está na briga para quebrar um tabu: nunca antes na história do Brasileirão, o Corinthians teve o artilheiro do campeonato.
4. Quando erro é bônus
O Flamengo continua fazendo — e sofrendo — gol do mesmo jeito. Na frente, em jogadas de bola aérea. Lá atrás, em bola enfiada no meio de seus dois zagueiros, como na trama que deixou Sassá na cara do gol. A coleção de falhas de Rafael Vaz é imperdoável. Ele é Márcio Araújo conseguem errar, errar e errar e continuam no time. Vaz olhou a bola e esqueceu de acompanhar o atacante do Cruzeiro. Mas no Flamengo, falhar é prêmio.
5. Pressão psicológica
No Carioca de 1995, Renato Gaúcho agitou ao dizer que seria o rei do Rio. Provocou Túlio Maravilha e Romário e se deu bem. Renato Gaúcho age como técnico do jeito que era nos tempos de boleiro. Jogou a isca de que o Corinthians de que uma hora o Corinthians vai emperrar e conseguiu ver o concorrente perder dois pontos em casa. A diferença caiu para oito. Sabe o que isso significa? Se Renato não tivesse escalado o time C contra o Sport e não perdido para o Avaí, estaria a dois pontinhos do Timão. Erros de cálculo também acontecem.
6. Falta vencer os grandes
Com ou sem mando de campo em São Januário, o Vasco tem que começar a ganhar jogo grande. Nesta Série A, venceu adversários médios e pequenos e só derrotou o Fluminense entre os grandes. Perdeu para Corinthians e Flamengo e empatou com o Santos. Dos três, apenas o duelo com o Peixe não teve a presença da torcida no jogo disputado no Estádio Nilton Santos. Por falar na casa do Botafogo, não canso de repetir: que belíssimo trabalho do Jair Ventura no alvinegro. Só vi os melhores momentos, mas que belo triunfo sobre o Sport. Vanderlei Luxemburgo recuperou o brilho nos olhos. Também presta um excelente serviço ao Sport neste Campeonato Brasileiro. Montou um time organizado.
7. Praticamente a condenação
O São Paulo não vence há nove jogos neste Brasileirão. Isso é praticamente pedir para ser rebaixado. É muito tempo atolado numa corrida de 38 voltas que já está na 14ª! A varinha de condão de Dorival Júnior não está funcionando como se esperava e o time parece pior do que estava com Rogério Ceni. O tempo passa e a vida tricolor vai ficando Mais dramática.
8. Será que sobe?
O Internacional está brincando com fogo nesta Série B. A campanha com apenas 21 pontos até a 14ª rodada é a pior de um time grande desde 2006. Até então, só o Vasco de 2014 havia somado tão pouco. O colorado está a perigo. A saída de Guto Ferreira do Bahia conseguiu piorar o trocolor na Série A e piorar o Internacional na Série B. Inacreditável.
9. Respeito potiguar
O Ceilândia vai ter um páreo duro nas oitavas de final da Série D. O America-RN, do técnico Leandro Campos, tem camisa, tradição é um bom time. Promessa de um excelente duelo entre duas boas equipes. Como recentemente, ABC e América foram eliminados da Copa do Brasil pelo Gama, ambos sabem que precisam, sim, ter o mínimo de respeito pelo Gato.
10. Revolução colombiana
No post anterior, escrevi sobre o sucesso dos técnicos colombianos na Copa Ouro, a Eurocopa ou Copa América da Concacaf. Dos oito países classificados para as quartas de final, quatro são liderados por professores colombianos: Panamá, El Salvador, México e Honduras. O detalhe é que todos ainda têm chance de qualificar suas seleções para a Copa da Rússia. Enquanto argentinos e colombianos ganham o mundo, o futebol brasileiro não exporta treinador nem para os vizinhos das Américas do Sul, Central e do Norte.