Está aí um cara de quem eu gostaria de ser amigo: Dwayne Johnson. O “The Rock” é um ator SUPERcarismático. Quando assistimos às entrevistas dele e durante sua própria atuação, ele sempre me passa uma sensação de camaradagem. Mas infelizmente ele não é meu amigo. 🙁
Pensa num filme que explora fórmulas já bastante usadas e que mesmo assim faz isso muito bem. O clichê não é uma coisa ruim em si, pelo contrário; ele é uma coisa tão boa que, por ser usada muitas vezes, acaba se tornando previsível. Quando bem usados, os clichês são sensacionais, e esse filme faz exatamente isso.
Um espião e meio conta a história de dois “amigos” de colégio que se separam no último ano. O personagem do The Rock sofreu bullying na escola, e isso marcou bastante a sua vida. Em contrapartida, o personagem de Kevin Hart era o “popular”. Eles se tornam amigos depois de uma situação em que Bob (The Rock) acaba pelado na frente da escola toda e a única pessoa que vem para ajudar é Calvin Joyner (Kevin Hart).
Anos depois, eles se reencontram. Joyner está infeliz, levando uma vida bem diferente da que tinha sonhado. Já Bob é “agente” da CIA, gostosão e tem uma vida superagitada – bem aquele conceito americano de que a vida para ser boa tem que ter muita ação. Acaba que Joyner é envolvido num caso e começa a ajudar seu antigo amigo a resolvê-lo.
Mas a história é o que menos importa aqui, apesar de ter um cliffhanger bem bacana que se sustenta até o final do filme. O mais legal é a química entre Dwayne e Hart. Os diálogos são leves e MUITO engraçados, com vários easter eggs de filmes dos anos 80/90.
Todos os personagens são legais, inclusive os coadjuvantes que aparecem aqui e ali.
Um filme surpreendente. Não por ser incrível, mas por não querer ser.
Acho que você TEM que ir ao cinema assistir a Um espião e meio com um bom amigo para rirem juntos e identificarem as referências durante o filme.