Com início de desenvolvimento em 2011, com uma equipe de menos de dez pessoas, Star Citizen foi anunciado no kickstarter em 2012 como sendo um sucessor, em espírito, dos jogos de Chris Roberts: Wing Commander e Freelancer. A ideia inicial do kickstarter era provar a financiadores externos que existia interesse pelo jogo. E, a partir daí, o jogo começou a quebrar todos os recordes, atualmente tendo arrecadado mais de US$150 milhões.
E aí? Para onde está indo todo esse dinheiro? Da mesma forma que fez com Wing Commander, a equipe liderada por Chris Roberts está rompendo os limites do imaginável nos videogames. Star Citizen propõe um universo persistente onde todos os seus jogadores vivem com raças alienígenas em diversos estados de conflito e paz. Adicionalmente um jogo single player chamado Squadron 42 irá seguir os moldes de Wing Commander no universo de Star Citizen com um elenco cheio de estrelas como Gary Oldman e Mark Hamill levando o jogador em uma história épica na qual o jogador é um piloto defendendo as fronteiras do espaço humano.
Inicialmente com data de lançamento prevista para 2014, e posteriormente 2016, o jogo teve uma grande reviravolta quando seus financiadores votaram por recebê-lo mais tarde e, consequentemente, mais completo e bem feito, em vez de adquirir apenas um pedaço pronto e DLCs expandindo o processo. A partir desse ponto, a equipe decidiu não só entregar o prometido mas fazê-lo de uma forma o mais polida possível. Enquanto o jogo não está pronto, os financiadores já tem acesso a partes desse todo em modo alpha para testes.
Mas é claro que existem céticos que dizem que a Cloud Imperium Games jamais vai entregar Star Citizen em qualquer formato e que tudo não passa de um golpe muito bem feito para tirar dinheiro de jogadores esperançosos. De qualquer modo, por ser financiado coletivamente, a empresa tem obrigações legais de relatar o andamento do projeto e ela o faz de forma aberta para todo o público, mensalmente com reports do andamento do projeto e semanalmente com um programa no YouTube que acompanha o desenvolvimento do jogo e mostra o que está pronto e o que está sendo iniciado.
Na última CitizenCon – evento anual sobre o Star Citizen –, foram demonstradas as tecnologias inovadoras que compõe o jogo, como inexistência de telas de carregação mesmo quando o jogador sai de uma cidade para uma nave e viaja para outro planeta; uso da webcam para mapear o rosto do jogador e animar o personagem no jogo em tempo real; e criação de planetas em tamanho real na engine do jogo.
E aí? Será que dá pra arriscar? Confira o vídeo:
Texto por:
Bacon
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