Mais uma adaptação da obra de Dan Brown. Esse foi o único livro da saga do Robert Langdon que não li, mas, mesmo assim, posso afirmar que o filme é muito pior do que o livro.
É uma missão difícil adaptar uma história que tem um cliffhanger a cada final de capítulo de uma narrativa que, apesar de não ser fantástica, tem seu mérito pelo ritmo levado do início ao fim. Dan Brown sempre usou, junto a isso, elementos históricos polêmicos e romanceou fatos históricos com perspectivas bem bacanas. Pelo menos era isto que me prendia nas tramas: a teoria fictícia que ele havia criado.
Porém, nenhum filme da saga funcionou no cinema pra mim. Os outros tinham até uma construção razoável e você aceitava e tal. Ou talvez o hype fosse tão grande que você não se importava tanto com os defeitos. Mas, nesse INFERNO de filme, nada parece valer a pena. Tudo que vi foi lamentável. E olha que costumo ser um cara bem otimista (sommelier de filme ruim), mas aqui nem a atuação do Tom Hanks valeu.
O filme chega a ser teatral em alguns momentos, com reações muito espalhafatosas e presenças nada marcantes. Com um vilão meio 007 tentando fazer funcionar um planinho com tubarões e lasers na cabeça, cheguei a pensar que fosse ver um filme do Van Damme, sério, e, quando saí, achei que teria sido melhor se realmente tivesse conseguido.
