CHOREI! Mas chorei tanto que quando saí do cinema recebi uma ligação e chorei ao telefone! Depois fiz um pequeno corte no dedo com uma folha de papel para ter uma desculpa para meu descontrole. Até porque o filme não é lá essas coisas!
Sabe quando você conhece uma pessoa que anda pelo fogo, tem três dragões e gosta de tomar cidades à força? Então, fui esperando um romance dessa mina aí! Quando cheguei lá, vi uma atriz muito carismática que me convenceu nos primeiros momentos sobre sua nova condição. Qual condição? Bem, ela estava sem os dragões, estava morena/ruiva, estava cheia de dúvidas e o principal…estava uma gracinha! De você se apaixonar. Me lembrou muito a mulher por quem me apaixonei há alguns anos e por quem até hoje tenho recaídas diárias! Declarações à parte, vou dizer que o filme é todo nas costas dela. Isso é até bom, mas talvez pela “inexperiência” da diretora (Thea Sharrock), a personagem de Emilia Clarke foi tão explorada que em alguns momentos se tornou caricata; foram caretas demais – superfofas todas –, mas que passaram um pouco do ponto.
Outra parada: se tem um cara que sabe fazer e seguir planos é o Tywin Lannister. O CABRA é determinado. Ele foi capaz de vir até aqui pra tentar casar um filho com uma Targaryen! Se cuida Frank Underwood, daqui a pouco ele chega aí!
Voltando ao filme, trata-se de uma fórmula bem conhecida de todos. Sabe aqueles filmes no qual alguém está “doente” e um outro alguém aparece e resolve salvar essa pessoa? Aí eles se apaixonam, andam no parque, o doente fica mais doente porque comeu sorvete de pistache, mas o amor salva o que há de bom na pessoa que estava doente e completa a vida da que não estava? É essa fórmula aí, simples e cheia de clichês. Mas, como diz Lisbela: “A graça não é saber o que acontece, é saber como acontece e quando acontece.”