Ninguém escapa. Assim que a gente nasce, começa a envelhecer. E esse processo é muito influenciado pelos hábitos que vamos adquirindo, dizem estudiosos da área. Dessa forma, uma juventude exagerada pode resultar em uma velhice cheia de limitações. Neste Dia do Idoso, convidamos três especialistas para indicar os caminhos da melhor longevidade. Confira como viver mais e, principalmente, de forma equilibrada:
“Segundo a OMS, saúde é o bem-estar físico, motor, social, afetivo e cognitivo. Várias pesquisas têm mostrado que a atividade física trabalha nosso corpo e nossa mente dessa forma mais ampla. Por isso, os exercícios são indicados para todas as idades. Na terceira idade, eles se tornam ainda mais essenciais. Ajudam a combater e a prevenir doenças como hipertensão, derrame, obesidade, diabetes e osteoporose. Além disso, eles fortalecem o sistema muscular, com tendões, músculos e ligamentos. Nessa idade, isso é importantíssimo porque evita quedas e garante independência funcional ao idoso.” Wenderson Andrade, educador físico
“O importante é ter um equilíbrio alimentar. Eu sempre digo aos meus pacientes que não precisa de extremismo. Se a pessoa sempre teve o hábito de comer doce e pode continuar comendo, não tem problema fazer, desde que não exagere, que reduza as quantidades. Nem sempre precisamos fazer uma mudança alimentar muito drástica. A palavra-chave é equilíbrio.” Randara de Queiroz Rios Iwace, médica geriatra
“Crie métodos para lidar com situações diárias que lhe causam estresse. Já foi comprovado cientificamente que grande parte dos pacientes que chega aos consultórios tem adoecimento relacionado ao estresse. Como os profissionais de saúde trabalham em rede, é muito comum, por exemplo, o cardiologista encaminhar um paciente ao psicólogo e, depois de a pessoa aprender a lidar com o estresse, se surpreender com a melhora da doença e da qualidade de vida.” Renata Zonta, psicóloga do Espaço Longevitá, do Grupo Altevita
“Crie uma rotina em que as funções cognitivas sejam exercitadas. Isso é possível com leitura, ao ouvir música, assistir filmes, pintar, meditar, cozinhar, costurar, cuidar de animais ou plantas. Os grupos sociais também ajudam. Busque inserir-se em grupos para evitar o sentimento de solidão e para trabalhar as relações interpessoais de forma funcional e agregadora.” Renata Zonta, psicóloga do Espaço Longevitá, do Grupo Altevita
“As pessoas têm a impressão de que meditar é ficar sentado, parado, e que é difícil se enquadrar nesse formato. Eu digo aos meus pacientes que eles podem meditar de inúmeras formas. Ao tomar banho, por exemplo. Preste mais atenção no que está fazendo, sinta o cheiro do ambiente, a água caindo no corpo. O convite é tentar tirar as coisas do dia a dia do automático e contemplar o momento presente.” Randara de Queiroz Rios Iwace, médica geriatra
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