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A confraternização corporativa costuma ser vendida como um ritual previsível: música alta, bebida à vontade, conversas atravessadas e a tentativa coletiva de manter a imagem profissional até o último brinde. Mas, na prática, esse roteiro ganha desvios bem mais ousados para uma parte dos brasileiros.
Dados de uma pesquisa realizada com mais de 6 mil usuários do Sexlog mostram que a transgressão não é rara. Segundo o levantamento, 34% dos entrevistados afirmam já ter feito sexo durante festas da empresa. Dentro desse grupo, 20% dizem que a experiência aconteceu uma única vez, enquanto 14% admitem que repetiram a situação em mais de uma confraternização. A maioria restante, 51%, nunca passou por isso, mas reconhece que a possibilidade já cruzou seus pensamentos. Apenas 13% garantem que jamais consideraram a ideia.
Quando o desejo surge, a escolha do cenário tende a ser estratégica. O banheiro aparece como o espaço preferido para quem decide arriscar: quase metade dos respondentes aponta o local como o mais viável para uma rapidinha longe dos olhares curiosos. C., vendedor, lembra que a oportunidade surgiu depois que os superiores deixaram a festa. “Já era madrugada, mas ainda tinha muita gente. Ela não queria ir embora para não chamar atenção. Achamos um banheiro mais afastado e aconteceu”, relata.
Ainda assim, nem todos optam pelo óbvio. Outros 54% afirmam ter buscado lugares menos convencionais dentro ou nos arredores da empresa. Entre eles, 13% mencionam a própria sala de trabalho, 10% se aventuraram nas escadas, 6% escolheram a sala do chefe, 1% encarou o elevador e 21% se dividiram entre estacionamento, depósitos, almoxarifados e espaços improvisados.
Para quem leva a confraternização como chance de realizar fantasias, os vínculos também seguem um padrão claro. Entre os que já transaram nessas ocasiões, 74% afirmam que o envolvimento foi com colegas de trabalho ou acompanhantes de outros funcionários. Apenas 5% disseram ter feito sexo com o próprio parceiro durante o evento.
R. viveu uma situação que foi além do planejado. Ele estava no estacionamento, dentro do carro, com uma colega, quando ambos foram flagrados por uma terceira pessoa. Com medo de punições ou problemas internos, decidiu agir rápido. “Já estávamos no meio do ato. Chamamos a outra amiga para um ménage em troca do silêncio. Funcionou”, conta.
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