Para os homens, a medida do pênis pode ser motivo para contar vantagem ou para piadas nos banheiros coletivos. É fato que há uma enorme preocupação com o tamanho do “documento”, mas será que isso importa na hora da relação sexual? Um pênis grande garante mais prazer para a parceira ou o parceiro? Vários pesquisadores do mundo todo, em épocas diferentes, buscaram respostas para a questão.
A dupla William Masters e Virginia Johnson – que inspirou a série de televisão Masters of Sex – foi uma das pioneiras na investigação da sexualidade humana, dando início, na década de 1960, ao que hoje é conhecido como sexologia e terapia sexual. Eles foram alguns dos primeiros a investigar a questão do tamanho do pênis e concluíram que, para o prazer da mulher, o tamanho é quase irrelevante.
A explicação? Segundo Masters e Johnson, o desejo e o orgasmo femininos não têm ligações com o tamanho do órgão sexual masculino porque a vagina é muito flexível. Isto é, eles descobriram que, em geral, as paredes da vagina se prendem ao pênis e se adaptam bem ao tamanho dele.
No livro 50 great myths of human sexuality, as sexólogas americanas Pepper Schwartz e Martha Kempner dizem que, de maneira geral, as mulheres são mais preocupadas com a aparência do pênis de seus parceiros do que com tamanho. As autoras citam alguns estudos segundo os quais a preocupação com centímetros é algo mais deles do que delas. Levantamento publicado em 2006 por Lever, Frederick e Peplau, na revista Psychology of Men and Masculinity, por exemplo, mostrou, por meio de um levantamento on-line que, enquanto apenas 55% dos homens heterossexuais se dizem satisfeitos com o comprimento e a espessura de seus órgãos, 84% das mulheres se diziam satisfeitas com as características do pênis de seus parceiros.
Já um estudo de 2001 feito por Russell Eisenman e publicado no BMC Women’s Health, mostrou que a obsessão masculina por um pênis comprido também não faz muito sentido para elas. Apenas 5% das entrevistadas pelo psicóloga da Universidade do Texas-Pan American diziam preferir órgãos mais compridos. A real preferência na verdade, apontada por 45% das voluntárias, era por membros mais grossos.
Kempner e Schwartz oferecem em seu livro algumas explicações para o tema merecer tanta atenção. Uma delas é a prevalência de pênis gigantes nos filmes pornôs. A outra também é bem simples: como, em geral, as pessoas costumam acreditar no “quanto maior, melhor” em diversas ocasiões, seja na hora de comprar uma casa, seja quando escolhem um hambúrguer, elas acabam transferindo essa lógica para a sexualidade.
As autoras explicam, ainda, que essa preocupação com o tamanho é prejudicial, tanto emocionalmente quanto para a saúde. “Como homens com pênis menores podem desenvolver a preocupação de não serem viris o suficiente, isso pode fazê-los evitar o contato sexual ou até a micção em público”, escrevem. O maior perigo, no entanto, é a busca por produtos (falsos) que supostamente alteram o tamanho ou formato do órgão sexual. “Homens preocupados com isso podem até optar pela cirurgia, e esses implantes podem causar danos nos nervos ou mesmo impotência”, alertam.
Ah, e tem mais. Segundo Kempner e Schwartz, um pênis grande pode até trazer desvantagens, como tornar o sexo dolorido para a parceira ou parceiro, especialmente na prrática de sexo anal. Por fim, as especialistas citam que um órgão sexual masculino maior pode resultar em problemas de distribuição de sangue, impedindo que ele fique totalmente duro.
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