O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho no Brasil, nasceu como uma campanha de marketing para aquecer o comércio entre o Dia das Mães e o Dia dos Pais. A ideia foi de um publicitário paulista, nos anos 1940, e logo a data se tornou uma das mais lucrativas do ano — inclusive para o mercado adulto. Hoje, os presentes tradicionais, como flores e perfumes, dividem espaço com brinquedos sexuais, lingeries e planos ousados para apimentar a relação.
Segundo uma pesquisa feita pela rede social Sexlog, a comemoração ideal do Dia dos Namorados envolve, sim, carinho e romantismo — mas também muito sexo e fetiches. Dos 2.079 participantes, 47,47% querem sexo a dois em clima íntimo, 36,94% sonham em realizar uma fantasia e 35,50% gostariam de envolver mais pessoas na celebração, em experiências como ménage, swing ou suruba.
“Não é que o amor tenha perdido espaço. O que os dados mostram é que ele ganhou novas formas de ser vivido”, analisa Mayumi Sato, CMO do Sexlog. “O Dia dos Namorados se tornou uma data de conexão e entrega, mas isso não precisa acontecer apenas de maneira tradicional. Cada vez mais casais — e até pessoas solteiras — aproveitam o momento para explorar fantasias, se abrir ao diálogo sexual e, principalmente, descobrir novos caminhos para o prazer”.
A pesquisa mostra que o ménage é o fetiche mais desejado, com 70,42% das menções, seguido por sexo em local público ou inusitado (35,31%), swing (33,14%), sexo anal (32,42%) e suruba (30,06%). Outros desejos recorrentes são o voyeurismo (22,51%) e o uso de brinquedos eróticos (21,89%). 77,29% dos entrevistados afirmam que gostariam de fazer algo diferente neste ou em um próximo Dia dos Namorados, mas 65,27% nunca realizaram uma fantasia na data.
A maioria dos casais (45,07%) afirma falar abertamente sobre suas fantasias, enquanto outros 24,24% abordam o tema só quando o clima ajuda. Já 30% ainda têm dificuldades: consideram o assunto tabu ou simplesmente nunca conversaram sobre isso.

