Se você chutou o Brasil, pode tentar de novo. Pode parecer surpreendente, mas o país que mais procura por sex toys na internet é a Dinamarca. Uma pesquisa divulgada este mês revelou o ranking mundial de buscas por brinquedos sexuais no Google, e o Brasil ficou bem para trás na classificação: está em 59º lugar. O pódio de países mais “safados” é todo europeu: logo depois da Dinamarca, estão Suécia e Groenlândia.
A pesquisa, feita pelo grupo Vouchercloud, analisou o número de buscas pelos 18 termos mais comuns relacionados a sex toys, como vibrador, cock ring e bolinhas tailandesas. A cada mil usuários da Dinamarca, 118 buscavam pelos brinquedos. O estudo foi feito em 100 línguas diferentes, ou seja, todas as que estão disponíveis no Google Tradutor.
No Brasil, anualmente, são cerca de 40 a 50 pesquisas por sex toys a cada mil usuários, de acordo com o levantamento. Isso significa, considerando a população do país e a porcentagem de usuários de internet, 5,4 milhões de buscas todo ano.
Alguns países proíbem sex toys
Burkina Faso está em último lugar, ocupando a 173ª posição. África e a Ásia são os continentes menos interessados, ao menos on-line, em sex toys. Alguns países dessas regiões têm leis que proíbem a comercialização e o uso dos acessórios. Na Índia, eles são ilegais e podem levar a até dois anos de prisão. Na Malásia, a venda e a importação dos brinquedos também não é permitida.
Em 2008, a indústria de sex toys foi avaliada em US$ 15 bilhões, com um crescimento de 30%: mais uma prova de que o uso desses acessórios cresceu e ganhou espaço na rotina dos casais (e, por que não?, na dos solteiros também).