Estar em um relacionamento romântico realmente influencia positivamente na vida sexual das pessoas. Prova disso é que, conforme a pesquisa global Satisfação com a vida amorosa, divulgada pelo Instituto Ipsos, solteiros de diferentes países revelam menor satisfação com a própria vida sexual em comparação a quem vive um relacionamento.
Apenas 50% dos solteiros do Brasil disseram estar satisfeitos sexualmente. Já entre os comprometidos, o índice chega a 81%. O contraste se repete em quase todo o mundo, com uma exceção notável: a Espanha, onde solteiros (83%) e pessoas em um relacionamento (85%) aparecem igualmente contentes.
A pesquisa foi feita com 23.765 pessoas de 30 países e mostra que, globalmente, 82% das pessoas comprometidas são estão satisfeitas com a vida sexual. Tailândia e Holanda lideram esse recorte, com 92%, enquanto Índia e Coreia do Sul aparecem no fim da lista — ainda assim, dois terços de suas populações declaram satisfação com o relacionamento.
A renda também influencia a percepção da vida amorosa. Mais de 80% dos de alta renda se dizem satisfeitos, contra 76% dos de renda média e 69% dos de renda baixa. Quando o foco é a vida sexual, 67% dos de renda alta se consideram satisfeitos, em contraste com 51% dos de renda baixa.
Entre as gerações, a Y — na faixa dos 30 e 40 anos — aparece como a mais feliz em termos românticos e sexuais (63%). Em seguida estão a geração X, com 58%, e os baby boomers, com 55%.
O mapa da satisfação também mostra diferenças regionais. América Latina e Ásia concentram os maiores índices de felicidade amorosa, com a Colômbia liderando tanto na vida amorosa quanto na sexual. O Brasil, por sua vez, foge ao padrão regional e ocupa a metade inferior do ranking global. Na Europa, apenas Espanha e Holanda aparecem entre os dez primeiros, enquanto grande parte do continente demonstra níveis menores de satisfação.

