O fetiche exibicionista ou o conforto com a nudez independente do lugar parece estar ganhando destaque nos últimos dias. O episódio do “surubão do Arpoador” ou até mesmo a viralização do reality show britânico Naked Attraction (“atração nua” em tradução livre) mostram que a exibição do corpo em espaços além das quatro paredes do quarto não causam tanta vergonha.
Mas como a nudez em espaços públicos é encarada por aqueles que praticam o ato? A sexóloga e psicóloga Alessandra Araújo explica: “Ambientes propícios, como praias de nudismo e eventos artísticos, promovem uma visão inclusiva e natural dos corpos.”
Formas, tamanhos e características corporais diversas podem contribuir para a redução do impacto de padrões de beleza irreais, segundo a sexóloga. “Ao estar exposto a diferentes corpos, as pessoas tendem a desconstruir críticas internas e a normalizar a própria aparência”, destaca.
Autoestima e exibicionismo podem estar entrelaçados em contextos e motivações diferentes. Para Alessandra, em práticas consensuais seguras e longe de pessoas que não querem estar perto de tais atos, o fetiche pode ser uma forma de expressão e autovalidação, que promove confiança e aceitação.
“Por outro lado, quando há compulsividade ou necessidade extrema de exibir o corpo para obter validação externa, pode refletir uma autoestima fragilizada ou dependente do olhar do outro”, completa a especialista.
Causas psicológicas podem resultar no fetiche exibicionista, as quais a psicóloga explica envolver tanto experiências na infância ou adolescência, quanto dinâmicas inconscientes relacionadas ao prazer em desafiar normas sociais ou à busca por atenção. “Em muitos casos, o fetiche está ligado ao prazer em sentir-se vulnerável e desejado ao mesmo tempo. Porém, isso só é saudável se for consensual e praticado em contextos apropriados”, ressalta.
Vale lembrar que conforme o Código Penal Brasileiro, a prática de atos obscenos em locais públicos é crime e pode render pena de 3 meses até 1 ano, ou multa.
Para diferenciar a nudez saudável de comportamentos negativos, Alessandra indica contextos, locais e motivações apropriados. “Exibir-se em locais não consensuais pode indicar exibicionismo patológico, que está ligado à compulsão sexual e à busca de poder ou validação de forma inconsciente. Quando excessivamente atrelada à necessidade de aprovação de terceiros, pode refletir inseguranças ou baixa autoestima”, alerta.
O conforto ou o desconforto com a nudez depende de contextos sociais. Alessandra enfatiza que a cultura, criação familiar, experiências traumáticas e autoimagem influenciam na percepção da nudez de cada um. Benefícios psicológicos também podem resultar da prática, como a redução da vergonha corporal, aumento da autoestima, conexão consigo mesmo, liberdade e promoção do bem-estar psicológico.
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