Uma pesquisa feita pela empresa americana de segurança Deep Trace aponta que 96% do conteúdo produzido com o uso de inteligência artificial na internet é pornográfico. Ainda de acordo com o estudo, em 100% dos casos, o alvo desses conteúdos falsos são mulheres.
Embora famosas como Scarlett Johansson e Emma Watson sejam as principais vítimas do “roubo de imagem” para esse tipo de conteúdo, mulheres anônimas não estão imunes. Com o advento das redes sociais, fotos e vídeo compartilhadas on-line acabam sendo matéria-prima para as produções pornográficas feitas com IA.
Ao Blog Daquilo, o perito em crime digital Wanderson Castilho deu algumas dicas de como se prevenir para não se tornar vítima e acabar tendo sua imagem reproduzida por inteligência artificial em material pornográfico.
Ele aconselha limitar o compartilhamento on-line de fotos pessoais e manter as configurações de privacidade rigorosas em todas as redes sociais e plataformas virtuais.
“Esteja ciente dos seus direitos de imagem e considere medidas legais se suas imagens forem usadas sem consentimento e denuncie o conteúdo inapropriado às plataformas onde ele está sendo compartilhado”, indica.
Além disso, Castilho pontua que, se a pessoa acredita que foi vítima desse crime, é importante denunciá-lo à polícia e procurar aconselhamento jurídico.
Como identificar se o conteúdo pornográfico foi feito usando inteligência artificial?
O especialista elencou alguns pontos para ajudar a identificar esse tipo de conteúdo. Confira:
• Procure por imperfeições ou inconsistências nas imagens ou vídeos, como cores estranhas ou formas distorcidas;
• Observe se todas as áreas da imagem estão em alta resolução, o que pode ser atípico para a visão humana;
• Verifique se há repetições ou padrões regulares na imagem ou vídeo, o que pode ser um sinal de geração por IA;
• Procure por uma assinatura digital que identifique o conteúdo como gerado por IA.
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