Enquanto 2020 ficou marcado como o ano da traição, 2021 será o ano de ‘sossegar’. Pelo menos, é o que revela o Ashley Madison, aplicativo especializado em relações extraconjugais, que analisou o comportamento de seus usuários e concluiu que quase metade deles (44%) planeja viver o momento e aceitar as coisas como elas são, em vez de buscar novos parceiros. Quando questionados sobre o motivo, a principal resposta foi uma preferência por ser monogâmico.
Com mais de 65 milhões de participantes no mundo, o Ashley Madison funciona como outras plataformas de relacionamento, mas é direcionado para quem busca por encontros extramatrimoniais, privilegiando sempre o sigilo e a discrição. Um levantamento feito pela empresa no ano passado mostra que a pandemia de covid-19 potencializou o interesse das pessoas em trair. Houve 20 mil novas inscrições por dia, contra 15 mil no período pré-pandemia.
A inclinação para 2021, por outro lado, é de que os infiéis deem uma pausa na ‘vida bandida’ ou, no mínimo, diminuam o número de parceiros ou parceiras fora do casamento. Outra pesquisa realizada pela entidade revela que 27% dos membros brasileiros estabeleceram uma meta de reduzir seus casos amorosos a um ou apenas alguns este ano, e as principais razões apontadas são que eles já têm outras coisas com que se preocupar e que, agora, preferem permanecer monogâmicos dentro de uma relação.
“Estamos vendo uma tendência de nossos membros serem mais seletivos em termos de com quem se relacionam e acho que isso é natural, considerando o fato de que todos nós precisamos ser mais cautelosos agora”, diz Isabella Mise, diretora de Comunicações do Ashley Madison. “Simplificar a vida amorosa para ter um parceiro de cada vez satisfaz o desejo de novidade e conexão externa que nossos membros desejam, ao mesmo tempo em que dá uma sensação de estabilidade e apoio emocional de que eles precisam.”
Segundo a plataforma, no ano passado, 60% dos membros estavam procurando novos affairs todos os dias ou algumas vezes por semana. Já os novos dados apontam para uma predisposição à “traição monogâmica”, ou seja, escolher um único affair para trair. Isto revela que, embora seja notável a mudança de postura dos usuários do aplicativo em relação a 2020, os adúlteros ainda apresentam relutância em adotar definitivamente a monogamia.
As justificativas dadas pelos infiéis são muitas: insatisfação com o parceiro, ausência de vida sexual ativa, falta de comunicação ou, até mesmo, “trair está me ajudando a continuar casada(o)”. Plausíveis ou não, as desculpas mostram que as pessoas desleais pouco se colocam no lugar de quem está do outro lado. Porém, o grande pensador contemporâneo Gusttavo Lima já deixou o alerta: “Quem traiu, levou/Desde que o mundo é mundo isso é regra/Vem na mesma moeda, dobrado o valor”.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão
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