5 livros eróticos melhores do que Cinquenta tons de cinza

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Nem todo o sucesso da trilogia Cinquenta tons de cinza, de E.L. James, pode convencer os amantes de literatura de que as obras da autora britânica são exemplares de qualidade da literatura erótica. Muito pelo contrário: desde o lançamento do primeiro volume, em 2011, a obra recebeu duras críticas justamente porque, em comparação com outros títulos, é bem sem graça. Isso sem falar na relação problemática entre os protagonistas Anastasia Steele e Christian Grey.

Uma curiosidade: Cinquenta tons foi escrito inicialmente como uma fanfic de Crepúsculo, ou seja, uma história sobre personagens que já existem recriada por fãs. Imagine a Bella e o Edward na sala vermelha. Ou… melhor não.

Quer ler bons livros e contos eróticos? Não se preocupe, existe todo um mundo além de E.L. James!

1. Delta de Vênus (1978), Anaïs Nin

Não foi à toa que Anaïs Nin ficou conhecida como uma das melhores escritoras do gênero erótico. Esse livro de contos, encomendado por um financiador anônimo e escrito na década de 1940, três décadas antes da primeira publicação, tem um pouco de tudo: libertação sexual feminina, orgias e triângulo amoroso.

2. Acesso aos bastidores (2015), Olivia Cunning

Esse livro é o primeiro de uma coleção que tem feito sucesso. Myrna, uma professora de psicologia fanática pela banda Sinners, se envolve com o guitarrista Brian Sinclair depois de uma noite de paixão no hotel em que os dois estão hospedados. A obra deixou muitos fãs da literatura erótica boquiabertos.

3. Emmanuelle (1959), Emmanuelle Arsan

O livro que deu origem à série de filmes com certeza é um dos mais famosos da categoria. Nele, a escritora francesa Marayat Rollet-Andriane, sob o pseudônimo Emmanuelle Arsan, narra a vida da protagonista em sua jornada de aprendizado sexual.

4. Toque de veludo (1998), Sarah Waters

A obra se passa na Inglaterra em 1890 e conta a história de Nancy, camareira que se apaixona pela dançarina Kitty. Toque de veludo se tornou um dos mais icônicos exemplos da literatura erótica LGBT e foi adaptado para a televisão pela BBC.

5. O amante de Lady Chatterley (1928), D.H. Lawrence

Lawrence chocou toda a sociedade da época ao retratar o romance entre uma mulher da burguesia e um trabalhador. O texto, cheio de momentos eróticos, foi primeiro publicado secretamente na Itália e, só na década de 1960, chegou ao mercado britânico.

Ana Carolina

Viciada em série, leitora ávida de livros, artigos e #textões, até acredita no amor mas odeia coisa brega.

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