Aproveitou bem o Dia dos Namorados ontem? Saiba: muita gente te inveja. Casais com filhos pequenos, por exemplo. Para esses, não há muito tempo – nem disposição – para grandes produções. Especialmente para aqueles que não podem contar com babás ou parentes para ganhar o sonhado vale-night. Se um jantar romântico com velas pela casa já é difícil, sexo selvagem, com risadas e gemidos, é um sonho quase impossível!
Mas como, mesmo com crianças na casa, garantir algumas noites calientes? O Blog Daquilo ouviu casais que enfrentam a maratona de cuidar dos filhos e da vida a dois para saber como eles resolvem essa equação. E, olha, é possível. Tudo bem que falar em noitadas alucinantes é uma baita exagero, mas, antes que você pense em deixar a criança dormindo no carro na garagem do motel, existem soluções simples e bem satisfatórias. E que garantem o cuidado que o seu relacionamento merece.
A regra de ouro é: não mude a rotina da criança. Nem crie muitas expectativas. Cientes disso, vamos às dicas práticas.
Se com os pequenos fica difícil planejar um jantar especial, com luz de vela, lingerie e perfume, esqueça as produções e vá logo ao que interessa. “Se joga sobre ele, arranque a roupa e parta para o ataque. Surpreender o outro assim pode ser muito excitante”, aconselha Paula*, 36 anos, esteticista, casada há três anos e mãe de gêmeos.
Não espere uma noite com sexo tântrico. Nessa fase da vida, o tempo faz a diferença entre transar ou dormir na seca. “Cara, vale tudo. Gelzinho e brinquedinhos sexuais funcionam muito bem aqui em casa. Mas como, atualmente, estou sem dos dois, abro uma garrafa de vinho, que pra mim é um estimulante e tanto. Perco os pudores e o juízo quando tomo algumas taças”, conta Liana.
Para ficar mais à vontade em relação aos gemidos, risos e todo tipo de barulho que surge durante o sexo, vale explorar novos ambientes. Aos 35 anos, mãe de um menino de 4, a professora universitária Nina diz que a saída é correr para o banheiro, para a sala, para a copa, para a cozinha e até para a varanda. “Ainda bem que temos a varanda para ajudar, e ela tem filme na janela”, confidencia, gargalhando. Ainda assim, ela completa: “Minha vontade é colocar um balde em cima da porta para ter certeza de que ele (o filho) não saiu do quarto”.
A primeira reação a jornalista Tereza, 45 anos, ao ser questionada sobre o assunto foi rir sem parar. As dicas dela são para o caso de uma interrupção indesejada. “Quando meus filhos eram pequenos, estava no auge do desenho dos Teletubbies. Eu os botava para ver o desenho 100 vezes. E, se batiam no quarto, eu dizia: ‘Mamãe está tomando banho e não dá para destrancar agora. Mas já, já, eu saio’. Também falava que tinha fechado a porta por engano. Ah, ou me esquivava com esta: ‘Estou conversando uma coisa séria com o seu pai. Não posso abrir agora’”, enumera.
A guerra do advogado Mauro, 42, e da mulher Priscila, 40, é contra o barulho. Como o apartamento é pequeno, ele a mulher encontraram uma tática infalível. “Quando começamos a extrapolar, tapamos a boca um do outro. Já virou a nossa piada particular”, diz Mauro, entre risos.
Música e chuveiro ligados são a tática de Michel e Mara. Depois de colocar a filha na cama, o casal começa com as preliminares onde estiverem e, na hora H, correm para o banheiro. “A gente fica mais à vontade sabendo que ela não vai ouvir. Já aconteceu de ela bater na porta, mas se satisfez com a resposta de que estávamos no banho. Claro que, nesse dia, não deu para ir até o fim. Mas, via de regra, funciona, e ela não acorda”, relata Mara.
Há dois anos, sexo na casa de Valdirene, só com hora marcada. Literalmente. Para driblar o cansaço da rotina extenuante de trabalho e cuidado com os três filhos, o mais velho de 10 anos, o casal encontrou uma alternativa. “A gente bota o despertador para tocar às 5h. Tomamos um banho, fazemos um café e, se rolar o clima, transamos”, conta a médica de 43 anos. Mas isso tem graça?. “Claro que tem! Não há obrigação. É quando estamos com o corpo e a cabeça descansados. Melhor do que fazer sexo cansado, depois de um dia pesado de trabalho, só para cumprir tabela”, garante.
Essa é a tática da vendedora Marina, 27, mãe de uma menina de 9 meses. O sono da pequena ainda é leve. E para complicar, ela acorda várias vezes à noite. “A gente finge que ainda está na adolescência, quando transávamos escondido na casa dos pais dele. Os movimentos tinham que ser suaves, devagarinho, para não sermos pegos. E esse clima de perigo, para nós, é muito excitante. Na maioria das vezes, dá certo”, ensina.
Essa foi a solução de dois casais vizinhos. Sandra e Valéria se conheceram num programa para gestantes e, um tempo depois, viraram vizinhas do mesmo prédio. “De vez em quando, interfono pra Valéria e digo que meu filho está precisando brincar com o filho dela por uma hora. E vice-versa. Dá muito certo”, comemora Sandra.
Apesar de morar em uma casa, o quarto da filha da secretária Silvia, 53, é colado ao quarto do casal. Na hora da empolgação, a cama fazia barulho, e a cabeceira batia na parede. Os sussurros de “mais, mais, que delícia, tá muito bom” eram substituídos por “menos, menos!”, diz. Mas não perdia o clima? Não era melhor parar e desencostar a cama da parede? “Não, senão tinha que começar tudo de novo”, conta Silva às gargalhadas. Moral da história: não vá com tanta sede ao pote. Se a sede for muita, arraste a cama para longa da parede antes.
* Nome fictícios a pedido dos entrevistados.
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