Assim como há mais pessoas destras do que canhotas, a maioria dos beijos na boca são dados com as cabeças inclinadas para a direita, como na clássica cena acima. Sim, cientistas já pesquisaram isso, e não foi uma só vez.
Em um estudo publicado esta semana na revista especializada Scientific Reports,especialistas das universidades de Dhaka (Bangladesh), Bath e Bath Spa (ambas no Reino Unido) analisaram os beijos de 48 casais bengaleses e apontaram que, em mais de 70% das vezes, os parceiros inclinavam a cabeça para a direita. No artigo, eles citam estudos com resultados semelhantes feitos em outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Turquia.
Mas por que diabos se estuda isso? Os cientistas dedicados ao tema acreditam que, dessa forma, podem entender melhor alguns aspectos da cognição e da motricidade humanas. Outras pesquisas mostram que é possível prever se um bebê será destro ou canhoto observando para que lado ele vira a cabeça na hora de dormir, por exemplo. No entanto, há estudos que apontam uma influência cultural para o virar de cabeças: em países cuja a escrita é feita da direita para a esquerda, o “beijo canhoto” é mais comum. Sinal de que um gesto tão cotidiano ainda vai render muito debate… Quem diria?
Há muito sabemos que nunca estamos sós. Vivemos acompanhados de 100 trilhões de micro-organismos que habitam nosso corpo e são fundamentais para funções como a digestão de alimentos, a sintetização de nutrientes e a prevenção de doenças. A esse conjunto de amigos invisíveis, chamamos microbiota.
Pois a boca também tem sua própria microbiota, com milhões de bichinhos de 700 espécies, muitos dos quais pulam para a boca do parceiro durante um beijo apaixonado. Para calcular quantos exatamente, cientistas pediram para que 21 pessoas tomassem uma solução contendo bactérias não nocivas e pouco comuns na boca e, depois, beijassem seus parceiros por 10 segundos. O passo seguinte consistiu em analisar a saliva de quem recebeu o beijo e estimar quantos milhões de bichinhos haviam sido transferidos em média. Oitenta milhões foi o resultado.
Por que isso é bom? Porque, como vimos, as bactérias da microbiota nos fazem bem, e aumentar a diversidade desses seres costuma ser bom negócio, garantindo um funcionamento melhor do organismo. O estudo, publicado na revista especializada Microbiome, também descobriu que, quanto mais um casal se beija, mais parecida fica sua microbiota bucal. Não é romântico?
O chato da história é que algumas doenças são transmitidas pela saliva, logo, pelo beijo. As mais comuns: gripe, herpes labial e a chamada doença do beijo, ou mononucleose, cujos sintomas se parecem com os da gripe. Ah, cárie pode, sim, ser transmitida pelo beijo. Não, HIV não se transmite pelo beijo.
Nem todo mundo beija. E não estamos falando de pessoas castas ou pudicas, mas de povos inteiros. Enquanto os filmes de Hollywood nos fazem acreditar que não é possível amar sem beijar, um estudo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, publicado em 2015 na revista American Anthropologist, está aí para provar que é sim.
Os pesquisadores observaram casais de 168 culturas ao redor do mundo, nos cinco continentes, e registraram beijos românticos – definidos no estudo como o contato dos lábios, prolongado ou não – em apenas 46% desses povos.
O achado torna complexa a discussão sobre a origem do beijo, pois coloca em dúvida a hipótese de que o beijo seria uma característica herdada de nossos ancestrais. Essa hipótese é embasada por outro fato curioso: o de que primatas como chimpanzés e bonobos, que compartilham um ancestral comum com o ser humano, também costumam se beijar. Portanto, enquanto alguns animais se beijam, alguns humanos, não. Não é louco, isso?
Está feliz com seu amor? Se sim, vocês provavelmente se beijam bastante. Em uma pesquisa da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com 900 pessoas, os cientistas notaram que os indivíduos que relataram beijar seus parceiros com frequência eram também o que se mostravam mais satisfeitos com seus relacionamentos.
Curiosamente, não foi encontrada a mesma correlação entre satisfação com o parceiro e frequência de atos sexuais. O estudo, de 2013, foi publicado na revista científica Archives of Sexual Behavior.
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