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“Com um corpo de violino / e escrúpulos precários / Dadá, a mulher do Lino, / se tornou extra de vários.” (anônimo)
O personagem da semana? Ele mesmo, Lula. Primeiro, pintou a suspeita. O ex-presidente seria nomeado ministro? Depois, a certeza. Foi nomeado. Por fim, a divulgação de diálogos gravados com autorização da Justiça. Foi aí que a porca torceu o rabo. Na transcrição das conversas, emissoras de rádio e tevê censuraram os palavrões. Ouvintes e telespectadores protestaram. Queriam ouvir as frases na totalidade — tim-tim por […]
Anexo, sozinho, é adjetivo como bonito, feio, rico. Concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: carta anexa, cartas anexas, documento anexo, documentos anexos, criança bonita, objetos bonitos, imagens feias, foto feia, livros feios. Em anexo pertence a outra estirpe. É advérbio e, portanto, invariável. Não tem feminino, masculino, singular e plural. Com ele é tudo igual: Encaminho os documentos em […]
“A greve do metrô começa a partir de hoje”, anunciaram jornais, rádios e tevês. Exageraram. Começar e a partir de dão o mesmo recado — início de processo. Melhor ficar com um ou outro. Assim: A greve do metrô começa hoje. Os metroviários cruzam os braços a partir de hoje. Até quando? Sabe-se lá .
De um lado, os professores. De outro, o governo de Brasília. Os mestres exigem cumprimento do acordo firmado com o GDF. O GDF diz que não tem dinheiro pra pagar. Escolas fecharam as portas. A Justiça julgou a paralisação ilegal. Os grevistas recorreram. Enquanto o Judiciário não dá a última palavra, eles não voltam ao trabalho. Na concentração, fecharam via importante da capital. A polícia […]
A bela adormecida Era uma vez… Num reino distante, nasceu uma bela princesa. Era tão linda que se tornou atração para turistas. No batismo da garota, o pai decidiu dar uma grande festa. Sete fadas foram convidadas para madrinhas. Cada uma presenteou a criança com dádivas — beleza, inteligência, bondade, compaixão, fé, simpatia e generosidade. Uma velha feiticeira não foi convidada. Ressentida, entrou de penetra […]
“A linguagem com que você se dirige à sociedade é diferente da linguagem interna. Deve ser simples, clara e direta. A linguagem codificada, empolada é forma de excluir do debate quem não tem essa chave do conhecimento.” (Luís Roberto Barroso)
“Quiche à la Halloween”, escrevemos na pág. 8 do Divirta-se mais . Ops! A expressão à la carte se escreve assim. O la não tem vez em locuções que indicam à moda de. É o caso : Quiche à (moda de) Halloween.
“O saber será sempre uma obra inacabada.”
Vamos combinar? As palavras são traidoras que só. Daí por que Mário Quintana escreveu: “A gente pensa uma coisa, escreve outra, o leitor entende outra, e a coisa propriamente dita desconfia que não foi dita”. Lidar com criaturas tão instáveis exige atenção plena. Um dos cuidados é a colocação. Postos em determinado lugar, termos da oração dão recados diferentes. A Folha de S. Paulo de […]